“Suffragette” é uma imersão em Londres do início dos anos 1900. A direção de arte das ruas cinzentas do leste londrino, as roupas de época e as condições extremas de trabalho na lavanderia compõem um cenário claustrofóbico. O trabalho de câmera do diretor de fotografia Eduard Grau mostra a sensibilidade de Maud sem cair em pieguismo. Uma das cenas de destaque é o momento de delicado equilíbrio entre a fragilidade de Maud e a força de seu discurso, quando fala espontaneamente sobre a sua história de vida aos ministros do parlamento britânico.
Meryl Streep vira ativista do voto feminino
“Suffragette”, estrelado por Meryl Streep, Carey Mulligan e Helena Bonham Carter, é o destaque do primeiro dia do 59º Festival de Cinema de Londres
Leia a matéria completaO enredo tem relevância histórica, mas também é atual em seu discurso. Vários paralelos, especialmente sobre a visão da sociedade sobre o papel da mulher no trabalho e em casa, podem ser feitos com a nova onda de feminismo que estamos vivendo. É um filme importante, mas não é o retrato definitivo do movimento. Nos créditos finais, o filme lista o ano em que mulheres ganharam o direito de voto. Brasil, 1935. Suíça, 1971. Arábia Saudita, 2015. Gavron falou na coletiva após o filme: “espero ter encorajado muitos mais filmes sobre esta parte da história.”
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias
Moraes viola a lei ao mandar Daniel Silveira de volta à cadeia, denunciam advogados
Grupos pró-liberdade de expressão se organizam contra onda de censura
Deixe sua opinião