Com sessões no Espaço Itaú, “Mamma Roma”, de 1962, é o segundo longa-metragem de Pier Paolo Pasolini, de quem se lembra os 40 anos do assassinato nesta semana. No filme, as artes visuais serviram de importante ponto de partida, com lindas cenas inspiradas, entre outros, no pintor Giotto, do século 14.
O quadro “Cristo Morto” de Andrea Mantegna é outra das referências, sendo que uma cena recria essa forte imagem do século 15 em perspectiva inusitada. O martírio em questão é o do jovem Ettore (Ettore Garofolo).
Sua mãe, feirante interpretada por Anna Magnani, deseja a ele um futuro melhor, algo difícil dado o contexto de repressão.
Somente esses dois personagens foram interpretados por profissionais, tendo o diretor preferido chamar não atores para os demais papéis.
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