O lançamento do trailer de “Cinquenta Tons Mais Escuros”, que estreia em 9 de fevereiro no Brasil, pretendeu anunciar que o segundo filme da série é mais mistério do que propriamente o sadomasoquismo light proposto pela literatura da escritora E.L. James.
Se nos livros alguns leitores identificaram uma relação abusiva enquanto outros acharam que era a coisa mais sexy do mundo, é bem possível que todos os que arriscarem assistir à sequência se unam na conclusão de que o filme é simplesmente muito ruim mesmo.
O principal motivo reside no protagonista masculino. Jamie Dornan, o Christian Grey, mantém a cara e a voz sonolentos do primeiro filme enquanto Dakota Johnson, a agora empoderada mocinha Anastasia Steele, parece empenhada em conferir alguma naturalidade de interpretação.
Assim como no segundo livro, o filme começa com Grey e Ana separados. Ele está decidido a reconquistar a garota, que cede sob algumas condições que acabam tornando o relacionamento tão vanilla (ou convencional) quanto o de qualquer pessoa. O trailer mostra a famosa montagem do casal feliz ameaçado por fantasmas do passado (as cenas realmente brincam com essa noção fantasmagórica das ‘ex-namoradas’ de Grey).
Saem de cena seres pálidos de caninos avantajados para entrar adeptos de bondage light, mas, é bom que se lembre que a britânica E.L. James teve como uma das principais inspirações a série “Crepúsculo”. Assim como a obra de Stephenie Meyer, “50 Tons” teve resultados artísticos inversamente proporcionais ao seu número de vendas. E, apesar dos chicotes, vendas e artefatos sexuais, continua tão ingênuo quanto a história da humana Bella, que se apaixona pelo vampiro Edward.
Direita vê ação contra militares como “cortina de fumaça”; governistas associam caso a Bolsonaro
O que diz o relatório da PF que levou à prisão de militares por plano de morte de Lula e Moraes
PF diz que Braga Netto foi peça-chave em suposto plano de golpe de Estado
Quem são os secretários escolhidos por Trump para compor o governo dos EUA a partir de 2025