Eu e meus irmãos acompanhamos a movimentação da trupe hollywoodiana em Jacarezinho na Lanchonete do Zizinho, na Rua Paraná, bem na frente da minha casa, onde a equipe fazia as refeições.
A produção de “Pão de Açúcar” parou a cidade, só se falava no filme e nos “artistas” que saíam na capa da revista “O Cruzeiro”.
Eu me lembro de uns carros “diferentes” sem capota que paravam e deles desciam mulheres com chapéu, óculos escuros, cheias de pose, acompanhadas de sujeitos que deviam ser atores ou da equipe técnica.
Toda a vizinhança saía imediatamente à calçada ou às janelas para ver os artistas do filme. E eles davam um tchauzinho e pronto.
Não tinha essa coisa de tietar, e foi muito antes da era das selfies.
A gente se contentava em vê-los, ainda que fosse por pouco tempo – e de longe.
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