Os cinemas das Ilhas Feroe, território autônomo pertencente a Dinamarca com cerca de 50 mil habitantes, se negaram a exibir "O Código Da Vinci", por considerá-lo blasfemo.
- Decidimos proibir a blasfêmia. Quando perguntamos à distribuidora se o conteúdo correspondia ao livro e a resposta foi positiva, decidimos que não mostraríamos algo blasfemo nas Ilhas Feroe - disse Jákup Eli Jacobsen, proprietário de um dos cinemas do arquipélago.
Jacobsen reconheceu que não leu o popular livro, mas assinalou que sabe que o filme diz que Jesus teve filhos. O proprietário do cinema admitiu que teme perder sua licença se exibir o filme e recordou que há anos "A vida de Brian" foi proibido também. A obra, do grupo Monty Python, faz uma sátira do cristianismo ao acompanhar a vida de um homem que nasceu numa estrebaria ao lado da de Cristo, no mesmo dia.
Ao contrário do resto da Dinamarca, a sociedade das Ilhas Feroe, território que não pertence a União Européia, se destaca por seu conservadorismo religioso.
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