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A nova equipe do CQC, com Marcelo Tas e Dani Calabresa no centro | Divulgação
A nova equipe do CQC, com Marcelo Tas e Dani Calabresa no centro| Foto: Divulgação

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CQC - Segundas-feiras, às 22h20, na Band.

Depois de três meses de férias, contando com o reforço da impagável da Dani Calabresa, todo mundo esperava uma volta triunfal do CQC, para comemorar os cinco anos de sucesso na Band, completados no último dia 17.

Mas o que se viu nos dois primeiros programas da sexta temporada da atração, que foram ao ar nos dias 18 e 25 de março, foi uma mera repetição da fórmula utilizada nos anos anteriores – com uma pitada de Calabresa, que resultou na incursão dos homens de preto pela "dramaturgia".

Não que ela nunca tenha sido utilizada – o próprio Marcelo Tas chegou a ressuscitar o Professor Tibúrcio, seu inesquecível personagem no Castelo Rá-Tim-Bum, em algumas edições. Mas, agora, ele e seus companheiros de bancada, Marco Luque e Oscar Filho, se juntam a Dani Calabresa em esquetes "humorísticos". Pior: sem o tal humor "inteligente", sempre tão associado ao programa. A impressão é a de que o roteirista do Zorra Total está escrevendo para o pessoal descolado do CQC.

Calabresa, por sua vez – que teria tido autonomia para escolher o seu papel na atração –, não quis entrar para o time de repórteres. Preferiu requentar o tipo de humor que já fazia na MTV, como esculhambar o noticiário (tônica do Furo) e os tais esquetes (ferramentas do Comédia ao Vivo e do Verão de Casal). O problema é que o maridão Marcelo Adnet e os amigos Bento Ribeiro, Paulinho Serra e Tatá Werneck não foram junto com ela para a Band. Adnet, aliás, estreia o seu O Dentista Mascarado na próxima sexta-feira, na concorrência.

Antenada, irônica, perspicaz e rápida de raciocínio, Dani Calabresa poderia dar uma excelente repórter – e até mereceria um status diferenciado, com pautas personalizadas e coisas do gênero. Mas não foi dessa vez.

Cinco anos depois, o programa que revolucionou o humor e o jornalismo na tevê já dá sinais de desgaste. Teve três baixas importantes (Rafinha Bastos, Danilo Gentili e Rafael Cortez), e hoje parece mais "domesticado", sem o atrevimento do início. Uma pena...

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