Fonte
Linguístas e escritores falam da importância de consultar dicionários, hábito pouco praticado, mas necessário para conhecer o idioma e se comunicar.
Trampolim
Dicionários são consultados, de maneira geral, quando há dúvidas a respeito de como se escreve uma palavra. Poucos os leem como se aqueles volumes fossem romances ou poemas épicos.
Gênese
A Ilíada, registrada no século 7 a. C., é tida como dicionário por ser um dos primeiros clássicos da cultura ocidental e por conter referências para todo o repertório do univeso das artes.
Estante
Especialistas consultados pela Gazeta do Povo apontaram três dicionários como os melhores e de mais fácil manuseio.
Dicionários são consultados, de maneira geral, quando há dúvidas a respeito de como se escreve uma palavra. Poucos os leem como se aqueles volumes fossem romances ou poemas épicos. Uma pena. Talvez, se essas obras de referência fossem mais utilizadas, tudo seria diferente.
Diferente, no caso, para melhor.
O português tem cerca de 400 mil palavras. O chamado "homem comum" usa durante toda uma vida não mais que três mil palavras. Quem fez esse cálculo foi Antônio Houaiss (1915-1999), que hoje empresta o seu nome a um dos mais importantes dicionários em circulação no Brasil.
Esta edição do Caderno G Ideias é uma espécie de elogio aos léxicos, elogio esse que se faz por meio de uma conversa com linguístas e escritores, que têm nos dicionários algo tão cotidiano como o abrir e fechar da porta da geladeira.
Em comum, todas as fontes consultadas afirmam: estar em contato esses compêndios faz (muito) bem à saúde.
O escritor Luiz Ruffato acredita que as pessoas que, como ele, usam e abusam desses "calhamaços", tendem a ter mais facilidade para conquitar um lugar ao sol na socidade, devido à aquisição do valorizado diferencial que é o chamado amplo repertório.
Pai dos burros?
Que nada. Um dicionários deveria ser chamado de mãe dos inteligentes.
Abrir um dicionário é se permitir saborear muitos prazeres, únicos, que uma língua pode proporcionar.
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