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Larissa Luna ganhou o prêmio de melhor bailarina do Festival de Joinville em 2016 | Diego Redel /Divulgação
Larissa Luna ganhou o prêmio de melhor bailarina do Festival de Joinville em 2016| Foto: Diego Redel /Divulgação

A bailarina Larissa Luna começou a frequentar o Festival de Dança de Joinville aos três anos de idade com a mãe, que é professora de dança e coreógrafa. A história de Adriana Assaf com o evento tem 30 anos e, nesta edição, foi coroada com a escolha de sua filha como melhor bailarina.

Adriana relembra que trocava fraldas de Larissa no festival e, desde bem pequena, ela já queria participar das competições mesmo sem ter idade. “Eu sempre incentivei, mas a vontade de dançar partiu muito dela”, conta a mãe.

De lá para cá, a bailarina, que tem 21 anos, ganhou menção honrosa no Festival Meia Ponta – voltado a bailarinos de 10 a 12 anos – e venceu na categoria Junior de Clássico de Repertório.

Em uma das edições, Larissa não pode participar porque ficou um ano tratando um problema no pé. Ainda assim, veio para Joinville trazer suas alunas para se apresentarem. Nos três anos seguintes, não participou de apresentações individuais, apenas em conjunto. No ano passado, voltou a competir em um papel de destaque e ficou em segundo lugar no grand pas des deux sênior – categoria em que um casal de bailarinos apresenta um trecho de um clássico do ballet.

Paranaenses

Confira os paranaenses que ficaram em primeiro lugar no Festiva de Dança

Jazz

Eliane Fetzer Centro de Dança: coreografia Entre o véu das vozes, de Eliane Fetzer

Danças Urbanas

Street Extreme Cia de Dança: coreografia Melhor que a realidade, de Eladio Prados, com os bailarinos Murilo da Silva e João Victor Paraiso

Estúdio de Dança Maureen Rodrigues: coreografia Back to Hogwarts, de Leonardo Minikovski e Heloisa Rhindow, com Leonardo Minikovski como bailarino

Em 2016, ao representar a Companhia de Ballet Adriana Assaf novamente na categoria gran pas de deux sênior, Larissa dançou coreografia O Talismã, sob direção de sua mãe e ficou em primeiro lugar. Além do prêmio, veio a indicação para melhor bailarina do festival em 2016.

“A gente nunca espera um prêmio desse tamanho. Claro que eu me preparei muito para isso, a minha vida toda, mas foi uma surpresa. Quando fui indicada, não acreditei”, conta Larissa acompanhada pela mãe e pelo pai após a apresentação. A família toda costuma vir para Joinville. Este foi o primeiro ano que o irmão, que não dança, não veio.

Com o título, Larissa também ganhou um prêmio de R$ 9 mil. Agora que chegou ao topo do Festival, ela não deve mais voltar para Joinville para competir, mas pode se apresentar como convidada e pretende continuar acompanhando o evento.

“O palco desse Festival é mágico. O evento é uma grande vitrine e temos muito aprendizado aqui. E o melhor de tudo é o clima, todos aqui estão unidos pelo amor pela dança”, diz a bailarina.

Seu objetivo agora é viver do balé. Atualmente, dá aulas de dança na escola da família para ter alguma renda, mas sabe que para realmente trabalhar como bailarina terá que partir para o exterior. “Eu preferiria ficar no Brasil, que é o meu país. Mas aqui no Brasil tem poucas companhias”.

O Festival

O 34º Festival de Dança de Joinville aconteceu de 20 a 30 de julho. Desde 2005, o evento é considerado o maior do mundo segundo o Guiness Book. Este ano, 437 grupos e escolas de dança e 7.800 participantes foram iscritos. O público é estimado em 230 mil pessoas que assistem a espetáculos nas noites competitivas, de abertura e de gala, Festival Meia Ponta, Mostra Contemporânea, além de 200 apresentações gratuitas em locais como shoppings e praças.

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