O diretor de "Tropa de Elite", José Padilha, divulgou nota por sua assessoria sobre intimação da Polícia Militar para que ele preste depoimento em inquérito instaurado para averiguar a participação de policiais militares.

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O comunicado diz o seguinte: "Sobre o documento em que a Polícia Militar do Rio de Janeiro determina a ida do diretor do filme "Tropa de Elite", José Padilha, para prestar esclarecimentos sobre fatos que teriam originado a abertura de um IPM (Inquérito Policial Militar), dos quais ele teria sido testemunha, a Zazen Produções, produtora do longa declara: o diretor irá SEGUIR (grifo da nota) a orientação dada a ele pessoalmente pelo governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, de 'ignorar a intimação' por considerá-la 'uma inibição despropositada'".

Segundo o ex-capitão da Polícia Militar e um dos autores do livro "Elite da Tropa", Rodrigo Pimentel, que também foi intimado a prestar depoimento, o Inquérito Policial Militar vai investigar a participação dos policiais que participaram das filmagens. Ainda de acordo com Pimentel, devem ser fornecidas informações sobre os PMs que teriam colaborado com os treinamentos para as filmagens; quantos policiais e de que unidades participaram; e esclarecer, também, se a produção usou recursos do estado do Rio de Janeiro no longa-metragem.

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Força policial

O chefe de Relações Públicas da PM, tenente-coronel Rogério Seabra Martins, confirmou, no entanto, que o diretor pode ser conduzido por força policial, caso não atenda ao chamado. Seabra informou ainda que um procedimento para investigar o caso foi aberto pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) e, realocado posteriormente para a Corregedoria da PM que designou um oficial para investigar as denúncias de uso de recursos do estado do Rio de Janeiro no filme e participação de policiais militares sem autorização da corporação.