Disney aposta em animação 3 D em "A Família do Futuro"

Procurando manter-se no páreo depois de 70 anos no campo da animação, data de lançamento do pioneiro "Branca de Neve e os Sete Anões" (1937), o estúdio Disney procura agora renovar suas atrações com o 3 D, recurso usado no novo "A Família do Futuro".

O filme estréia em 240 cópias em todo o Brasil nesta sexta-feira (6), mas só será visto assim pelos espectadores das duas únicas salas equipadas para o formato, o Cinemark Eldorado, em São Paulo, e o NorteShopping UCI-Kinoplex, no Rio de Janeiro, que fornecem óculos especiais. Nas demais salas, a projeção será normal.

Baseado no livro de William Joyce, o enredo do filme dirigido por Stephen J. Anderson, conta a história de Lewis, um órfão de 12 anos. Vivendo num orfanato desde bebê, Lewis ocupa todo o seu tempo criando invenções, como uma máquina que mistura geléia e manteiga de amendoim num sanduíche.

O aparelho, no entanto, acaba dando problemas justamente no dia em que o menino recebia a visita de um casal que pretendia adotá-lo. Quando Lewis tenta usá-lo, ele explode, o casal fica inteiramente melado de geléia e desiste de levar o menino.

Muito inteligente e bem-humorado, Lewis não fica muito abalado com a rejeição. Afinal, ele está motivado a criar uma nova invenção, uma máquina do tempo que lhe permita recuperar a imagem de sua mãe. Mas, quando ele leva o invento a uma feira de ciências, dois estranhos estão por ali.

Um deles é outro menino, Wilbur Robinson, que se apresenta como "detetive do futuro" e avisa Lewis de que ele e sua nova máquina estão em perigo. Não demora muito e aparece um sujeito alto, magro, longos bigodes e com uma roupa estranhíssima para provar que Wilbur tinha mesmo razão.

O fato é que, apesar das aparências, Wilbur vem mesmo do futuro e acaba levando Lewis 50 anos à frente. A família Robinson, que mora numa enorme mansão cheia de geringonças, não podia ser mais exótica. Com eles, Lewis sente-se em casa como nunca antes. Quando se descobre a verdadeira ligação entre Lewis e Wilbur, que é melhor não revelar aqui, fica bem claro que tanta afinidade não é nenhuma coincidência. Muitos perigos os envolverão, por conta da máquina do tempo e das ameaças ao futuro do planeta.

Dirigido ao público infantil, o filme circulará quase sempre em cópias dubladas. Apenas uma cópia legendada será exibida no Cinemark Santa Cruz, em São Paulo, permitindo aos espectadores aproveitarem as vozes originais de atores como Angela Bassett, Daniel Hansen, Jordan Fry e Matthew Josten.