A dublagem brasileira é e sempre foi considerada uma das mais eficientes do mundo inteiro.
Para Guilherme Lopes, a explicação é que a primeira geração de dubladores na tevê e no cinema veio da escola de atores de novela de rádio. Eles tinham experiência.
“Esse pessoal já sabia tudo. Quando eles chegaram, tomaram conta”, explica Lopes. Com a rápida ascensão da tevê como “integrante” das famílias brasileiras a partir da década de 1960, o país se tornou um porto seguro para os chamados “enlatados” que vinham sobretudo dos Estados Unidos.
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Leia a matéria completaO que exigiu mais e melhores dubladores.
Dentre todos, Lopes destaca Borges de Barros como o “Pelé” da dublagem.
Borges foi dublador do Moe no seriado “Os Três Patetas” e criou o bordão: “cabeça de pudim”, que o personagem usava muito. Borges foi também o dr. Smith de “Perdidos no Espaço”, entre muitas outras vozes famosas. “Ele era tão genial que seu nome virou verbo. Sempre que um dublador consegue acertar uma cena difícil, nós dizemos que ele “borgeou”. Para “borgear” é preciso saber, ver e apreender as coisas do mundo. A técnica, você desenvolve depois”, dizLopes.
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