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No dia 9 de dezembro de 1977, morria Clarice Lispector, de câncer no ovário, às vésperas de completar 57 anos. Trinta anos depois, uma série de lançamentos homenageiam a autora de Perto do Coração Selvagem (romance de estréia), A Paixão Segundo G.H., Laços de Família, A Cidade Sitiada, A Hora da Estrela, entre outros livros marcados pela exploração de temas que remetem sempre a um universo instrospectivo e existencialista.

A professora da Universidade de São Paulo (USP), Nádia Bettella Gotlib, autora da mais completa biografia da escritora, Clarice – Uma Vida Que Se Conta (Ática, 1995), acaba de concluir a primeira fotobiografia da autora, que sai ainda este ano pela Edusp. Gotlib fala sobre o livro em uma entrevista na Revista Entre Livros deste mês, que traz ainda um dossiê completo sobre Clarice.

Tereza Quadros. Helen Palmer. Ilka Soares. São pseudônimos que Clarice Lispector utilizou para falar às suas leitoras nas colunas femininas dos jornais. A trajetória de 40 anos da escritora pelo jornalismo é tema do livro Clarice Lispector Jornalista, da pesquisadora Aparecida Maria Nunes (Editora Senac São Paulo, págs. 296, R$ 45). Os textos que ela analisa estão organizadas em outro livro da mesma autora, Correio Feminino (Rocco. 160 págs., R$ 42,50). (AV)

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