Valores
Confira a seguir uma simulação de quanto custaria trazer a banda Metallica para um show no Couto Pereira, por exemplo:
US$ 550 mil era o cachê da banda no ano passado.
10% da receita é revertida ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), referentes aos direitos autorais.
5% é a alíquota do Imposto Sobre Serviços (ISS).
75% dos ingressos é a proporção prevista para a meia-entrada.
R$ 200 mil Aluguel e operação da cobertura do gramado (Easy Floor).
R$ 1,5 milhão seria o custo mínimo para trazer o Metallica ao Couto Pereira.
R$ 200 a R$ 250 teria de ser o valor do ticket médio, para um público de 15 mil pessoas o que resultaria em um ingresso de inteira de R$ 400 a R$ 450.
Fonte: Seven Shows
Com a novela da Pedreira longe de um final feliz, e as outras alternativas em estudo pela prefeitura (uma área no futuro Parque Linear do Iguaçu e um ginásio para 20 mil pessoas a ser construído no Tarumã) ainda em fase muito embrionária, os únicos espaços que teriam condições de abrigar grandes eventos na cidade seriam os estádios de futebol principalmente o Couto Pereira e a Arena da Baixada ou o BioParque, o terreno na Avenida das Torres onde foi realizada a última edição do Lupaluna, no ano passado.
Em princípio, Coritiba e Atlético estariam dispostos a firmar parcerias para shows nos seus respectivos estádios. O problema seria o custo: "A grande questão é que os shows em estádios de futebol requerem um cuidado especial com o gramado, e apenas uma empresa faz esse serviço no Brasil, a Easy Floor", observa o gerente de marketing do Coritiba, Roberto Pinto. "Essa cobertura pode custar R$ 200 mil, dependendo da área. Some-se a esse valor o aluguel do estádio, que pode variar entre R$ 60 mil e R$ 100 mil, mais todos os outros custos da iniciativa... Dependendo da atração, precisaria ser cobrado um ingresso acima de R$ 300, para um público de 40 mil pessoas. O mercado de Curitiba não comporta isso."
O diretor de marketing do Atlético, Paulo César Verardi, também alega que não há demanda para a utilização da Arena. "Desde que eu estou aqui, a única solicitação que tivemos foi para o show dos Scorpions, que acabou não se concretizando porque não houve acordo entre o poder público e os organizadores", ressalta. Ele afirma que o estádio dispõe de uma área alternativa, hoje usada como estacionamento, que poderia ser utilizada dependendo do porte da atração. "O show do Scorpions inclusive, seria feito nesse local", lembra. Já para usar a área do gramado, o buraco é mais embaixo: "Teria que haver 100% de garantia de que o evento não vá gerar qualquer prejuízo técnico para a equipe, afinal somos um clube de futebol".
Mas ele lembra que há uma oportunidade única para fazer um grande evento na Arena. "Provavelmente, no fim do primeiro trimestre, o estádio será fechado para as obras da Copa de 2014. Seria a hora certa de fazermos um grande show lá, já que não haveria a preocupação com o gramado, e o local seria reformado mesmo. Minha sugestão seria o U2", diz.
Mas o local mais viável hoje em Curitiba seria o BioParque. "Estamos dispostos a fazer parcerias nesse sentido, e abertos às propostas", afirma Luiz Cláudio Mehl, um dos proprietários do terreno de 402 mil metros quadrados. "Mas, assim como fizemos com a RPC no Lupaluna, delegaríamos ao organizador a responsabilidade por todas as licenças e estudos de impacto. Também precisaria haver uma contrapartida ambiental, até pelas características do espaço. Foi assim com o Lupaluna e funcionou tudo maravilhosamente bem". Ele até oferece um e-mail para quem tiver interesse em utilizar o terreno: lcmehl@gmail.com.
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