A diretora Julie Taymor, que foi demitida do problemático musical da Broadway Homem-Aranha, está pedindo aos produtores o pagamento de cerca de 300 mil dólares em direitos não pagos, de acordo com o sindicado que a representa.
O sindicato entrou com uma ação judicial em nome de Taymor, que foi substituída em março quando o show ainda estava na fase de ensaios. A produção do musical, avaliada em 70 milhões de dólares, é a mais cara na história da Broadway.
A demissão ocorreu depois de uma série de atrasos para a estreia, críticas negativas e vários acidentes envolvendo dublês que atuam pendurados em cordas nas alturas.
Spider-Man: Turn Off the Dark, com música de Bono e The Edge, foi suspenso por três semanas em abril para uma grande remodelação com um novo diretor. Sua estreia oficial está marcada para 14 de junho.
Apesar da má publicidade, o show está arrecadando mais de 1 milhão de dólares em venda de ingressos das exibições prévias todas as semanas, e é frequentemente colocado entre as três principais atrações da Broadway.
"Taymor dedicou nove anos de sua vida a este projeto", disse em um comunicado a diretora-executiva do sindicado que representa diretores e coreógrafos, Laura Penn.
"O produtor não tem absolutamente nenhum direito, legal e eticamente, de retirar os royalties que lhe são devidos", afirmou no comunicado.
Penn declarou à Reuters que Taymor recebeu somente seu pagamento original como diretora, de 125 mil dólares, há cerca de cinco anos, mas não ganhou nenhum dos royalties que lhe cabem desde que os ingressos começaram a ser vendidos, em novembro.
Taymor, que esteve por trás da bem-sucedida adaptação de "O Rei Leão", da Disney, para os palcos, ainda é designada como "diretora original" do musical e portanto deveria receber direitos de direção, mesmo depois de sua saída da produção, disse o sindicato.
Os produtores não quiseram comentar o assunto.
O pedido judicial se restringe ao trabalho de Taymor como diretora, afirmou Penn. Ela também tem um outro contrato, em separado, como autora.
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