Ler no computador por períodos muito prolongados pode surtir conseqüências nada agradáveis devido a luz emitida pelo monitor. Os efeitos podem ir desde uma dor de cabeça, causada pela fadiga nos olhos, até a chamada Síndrome do Olho seco. Segundo o oftalmologista Marcelo Vilar (31), do Hospital de Olhos do Paraná, "o olho seco hoje é uma doença. Cerca de 50% da população acima de 50 anos sofre dela, principalmente mulheres na menopausa", constata Vilar.
A Síndrome do Olho Seco é o nome dado a um conjunto de doenças ou condições que resultam na umidade e lubrificação inadequadas do olho. Os sintomas podem ser facilmente confundidos com alergias ou infecções oculares, por isso pouca gente sabe que sofre desse mal. A sensação de queimação ou ardência nos olhos, coceira, ressecamento, sensibilidade à luz e secreções de muco podem sinalizar a presença da síndrome.
Vários fatores podem ser responsáveis pelo olho seco, como a idade, efeitos colaterais de remédios, doenças sistêmicas (como a artrite e as alergias) e fatores ambientais. Nessa última categoria, se enquadram a exposição ao ar-condicionado, que resseca o ar e afeta a lubrificação dos olhos; a diminuição na freqüência de piscadas, causada naturalmente quando usa-se o computador; e o mal posicionamento do monitor, que por vezes fica mais alto do que a linha do rosto, o que faz com que as lágrimas a se concentrem apenas na parte inferior dos olhos.
Segundo Vilar, para prevenir a ocorrência do olho seco são necessários alguns cuidados. "Usar colírio lubrificante; afastar o monitor do rosto, pois a luminância faz que os olhos fiquem presos a pontos específicos na tela; e reposicionar o monitor, para que fique na mesma linha dos olhos ou abaixo", aconselha.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo