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"Três irmãos de sangue", de Patrícia Reiniger, foi o vencedor do 5º Cine Fest Petrobras Brasil, em Nova Iorque. O documentário sobre os irmãos Betinho, Henfil e Chico Mário ganhou a Lente de Cristal de melhor filme por escolha do público, que lotou as sessões diárias das salas do complexo Tribeca Cinemas, com cerca de 20 mil espectadores. Foram exibidos 26 filmes, entre longas e curtas, em uma semana, sendo 13 deles em competição, cada um com direito a duas sessões para votação do público. A informação é do blog "Diário de Nova Iorque", do portal Globo.com.

O filme de Patricia Reininger conta a história dos três irmãos que fizeram da solidariedade na luta contra a pobreza uma bandeira nacional: Betinho, através da liderança de campanhas sociais contra a fome, Henfil, através do humor altamente crítico da exploração da miséria, e Chico Mário, com sua música e a participação nas campanhas para ajudar os que sofrem de hemofilia. O prêmio foi recebido pelo roteirista, Cristiano Gualda, em nome da equipe.

A vitória do documentário de Patricia Reiniger revela que o público de Nova Iorque, composto de nova-iorquinos e de brasileiros residentes na cidade, prefere enredos que enfatizem a resistência ao medo e à violência e apontem uma saída para a exploração e a violência no Brasil. A tragédia pessoal dos irmãos Souza ganha um viés épico no filme onde a diretora mostra que solidariedade dá esperança. A escolha do documentário de Patricia Reiniger mostra que um outro cinema brasileiro pode tornar-se o preferido do público americano.

Foram 13 longas-metragens em competição: "Pro dia nascer feliz", de João Jardim; "Inesquecível", de Paulo Sérgio Almeida; "Polaróides Urbanas", de Miguel Fallabela; "Noel, o poeta da Vila", de Ricardo Van Steen; "Caixa Doi$", de Bruno Barreto; "A vida é um sopro", Fabiano Maciel; "Baixio das bestas", de Cláudio Assis; "Eu me lembro", de Edgard Navarro; "O maior amor do mundo", de Carlos Diegues; "Maksuara - Crepúsculo dos deuses", de Neville D’Almeida; "Três irmãos de sangue", de Ângela Reiniger; "Atabaques Nzinga", de Octávio Bezerra; "O cheiro do ralo", de Heitor Dhalia.

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