Berlim - Havia motivos para desconfiar de que Coriolanus, talvez, não fosse um bom filme uma transposição de Shakespeare para a atualidade, dirigida por um ator que também é um astro, Ralph Fiennes. Homens e mulheres de pouca fé, regozijai. O filme é bom. A adaptação por John Lone, o roteirista de Gladiador capta não apenas a intensidade dramática do original como encontra a ambientação para a história de antagonismo que está na origem da peça (e do filme).
Coriolanus abre com um letreiro que informa "Um lugar chamado Roma". O povo sai às ruas pedindo pão. Coriolanus vence os inimigos que estão às portas de Roma, mas é banido numa operação que reúne grupos radicais e políticos encastelados no Senado. Há uma fala famosa, quando ele, banido, bane os próprios romanos de sua vida. Coriolanus, vivido por Fiennes, une-se ao antigo inimigo, interpretadoo pelo escocês Gerard Butler, para sitiar Roma. Sua mãe e a mulher vão pedir clemência.
O final é pura tragédia som e fúria significando muito.
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