A estrela do filme "Thelma & Louise" virou presidente dos Estados Unidos... pelo menos na ficção. Geena Davis é a protagonista da série dramática "Commander in chief", que estréia esta segunda-feira, às 21h, no canal por assinatura Sony Entertainment Television. A atriz é nada mais nada menos do que a primeira mulher a ser presidente da Casa Branca, Mackenzie Allen.
"Ser presidente é algo adorável. Sem dúvida é o papel mais desafiador que já fiz. É fascinante, adoro a forma como Mackenzie Allen está no mundo, em como ela lida com as pessoas. Além de ser uma pessoa extremamente inteligente e confiante", disse a atriz na coletiva de imprensa da atração, em Los Angeles.
Para encarar o papel, Geena garante que não foi buscar inspiração em personagens reais. "Não baseei minha caracterização em ninguém, pois não trabalho dessa forma quando faço um papel. Encontro partes em mim mesma que o personagem tenha. Acredito que temos tudo dentro de nós, a mesma capacidade de fazer um assassino ou a namorada de um inseto", ensina, a atriz, completando: "Isso pode até soar estranho, mas o fato de nos últimos anos ter me dedicado a fazer esportes, além de colecionar papéis que exigem do meu físico, me deu mais auto-confiança", admite.
Longe dos estúdios, Geena confessa não ser uma pessoa muito ligada a assuntos do tipo. Questionada sobre sua atual posição no cenário político americano, ela é categórica. "Atualmente estou muito envolvida na política de fazer com que a ABC e a Touchstone Pictures fiquem muito contentes com este programa. Não tenho vergonha em dizer que essa é a minha inclinação política do momento. Mas também sou democrata", brinca a atriz, que aposta num futuro melhor se uma mulher for mesmo a futura governante do país.
"Li numa pesquisa que 81% dos americanos estão preparados para votar numa mulher. A América está pronta!", sonha.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura