O ator Will Ferrell, conhecido por seus papéis em comédias e por suas participações no programa "Saturday Night Live", entrou pelo cano em Wall Street.
Ele participou de um grupo de investidores que na semana passada foi derrotado na arbitragem de um processo de 18 milhões de dólares contra o banco JP Morgan Chase, e ainda por cima foi obrigado a pagar 634,5 mil dólares em multas e custas administrativas e advocatícias.
O processo foi aberto em 2008 por Ferrell, por sua esposa, Viveca Paulin, pelo administrador Matt Lichtenberg e por um fundo. A corretora de títulos JPMorgan Securities LLC era acusada de fazer "aquisição não-autorizadas e inadequadas de títulos preferenciais" em nome dos investidores.
O grupo de Ferrell queria que o JPMorgan rescindisse a compra dos títulos.
Na sexta-feira, a comissão de arbitragem do mercado financeiro rejeitou as queixas. Como de hábito, a comissão não explicou suas razões.
Os árbitros ordenaram também que o grupo pague 600 mil dólares ao banco pelos gastos com advogados, 12 mil pelo valor das audiências, e uma multa de 22,5 mil dólares por descumprimento de regras e procedimentos.
Thomas Fehn, advogado do ator, não quis se pronunciar.
Em sua decisão, a Autoridade Reguladora do Setor Financeiro disse ter pedido em três ocasiões aos investidores que apresentassem documentos corroborando suas queixas, mas que isso não ocorreu.
Ferrell deixou o elenco de "Saturday Night Live" para se tornar um dos mais populares atores cômicos do cinema atual. Ele já atuou em filmes como "O Âncora - A Lenda de Ron Burgundy" e "Dias Incríveis", e recentemente emprestou sua voz ao protagonista da animação "Megamind."