| Foto: Reprodução / Fantástico

Em breve, a mansão onde vivia Michael Jackson, avaliada em US$ 25 milhões, vai ter novos inquilinos. A propriedade que ocupa um quarteirão inteiro em Beverly Hills, onde o rei do pop passou os últimos dias de sua vida, será ocupada pela modelo brasileira Ira Barbieri e seu marido, o estilista francês Christian Audigier.

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Michael Jackson foi enterrado às 21h43 da última quinta-feira (3), horário da Califórnia, e Ira estava entre os cerca de 200 convidados da cerimônia. "Fiquei sentada a quatro cadeiras atrás da Elizabeth Taylor", disse. Ela viu a atriz chorando e também chorou, durante o depoimento de um sobrinho de Michael Jackson. Mas percebeu que, depois de 70 dias, já não havia tanta comoção.

As chaves do número 100 da rua Carolwood devem ser entregues no mês que vem ao casal. Ira visitou a casa pela primeira vez em março deste ano. Foi com o marido, a convite do próprio Michael Jackson. "A gente chegou e tinha árvore de Natal ainda. Ninguém tinha tocado nada, ele veio nos receber, chamou as crianças para ver presentes e agradecer."

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Christian Audigier andava muito próximo do artista. Preparava a coleção que provavelmente seria vendida na turnê que o Rei do Pop faria pela Inglaterra. No dia da visita, enquanto Michael e o marido conversavam, Ira passou a maior parte do tempo com as crianças. "Prince me falou que estava parecendo chinês e que viajavam o mundo inteiro."

A mansão pertence a um executivo que trabalha com o marido de Ira e vai ser alugada para o casal. Tem sete quartos, duas salas. Sem falar na sala de cinema que fica no subsolo. Em qualquer outra situação, seria certamente um sonho morar por aqui.

"Acho que vai ser muito forte a sensação de entrar aí depois de tudo o que aconteceu, as pessoas entrando e saindo, família, vai ser uma coisa meio forte. É meio estranho, triste ao mesmo tempo, meio chocante", disse.

Talvez, por isso, a casa seja transformada em escritório para o marido estilista. E, se a família Jackson permitir, o lugar onde Michael Jackson viveu os últimos momentos de sua vida seria aberto ao público, pelo menos uma vez.

"É possível que um dia a gente veja as pessoas vindo visitar a casa onde Michael Jackson morou e morreu?", pergunta o repórter. "Acho que sim, acho que sim, acho que pelo menos uma vez o Chris vai querer abrir a casa e mostrar ao público", disse Ira.

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Perguntas

Mesmo após o enterro de Michael Jackson, Tablóides do mundo todo tentam desvendar quem são os pais biológicos de Prince Michael, Paris e Prince Michael II.

De plantão na porta da casa, se atirando na frente do carro, Rick Mendoza ficou conhecido em Hollywood como o paparazzo número um de Michael Jackson. Nos calcanhares do ídolo 2.920 dias, desenvolveu uma espécie de amizade platônica pelo Rei do Pop

No dia do enterro, Rick ficou com os olhos cheios de lágrimas. Foi só lembrar do momento em que Michael Jackson abriu o vidro do carro para segurar sua mão. "Segurar a mão dele, perguntar como ele estava, foi um toque forte, um toque de vida. Pude sentir que ele era um amigo e queria ser um amigo do mundo", disse o paparazzi.

Nesses oito anos, o privilegiado paparazzo aprendeu muito sobre Michael Jackson. Só não sabe explicar uma coisa: quem são os pais biológicos de Prince Michael, Paris e Prince Michael II. "Perguntei a todas as pessoas próximas a Michael", diz Rick.

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A mãe dos mais velhos, a enfermeira Debbie Rowe, deu entrevistas afirmando que Michael não era o pai das crianças. E tablóides do mundo inteiro tentam até hoje desvendar o mistério. Um deles chegou a publicar uma foto de Paris ao lado da filha do ator Mark Lester. Parecidas? Outras publicações acharam semelhanças do filho mais novo, a quem o pai chamava de Blanket, com o ator Macaulay Culkin.

"Eu vejo algumas semelhanças. Eu vejo olhos de McCaulay em um dos filhos", diz o paparazzo. McCaulay Culkin era um grande amigo de Michael e foi um dos primeiros a chegar na para a cerimônia do adeus.