Nesta quarta-feira (2), no Facebook, o poeta Fabrício Carpinejar, vencedor do Prêmio Jabuti, o mais tradicional da literatura brasileiro, publicou um post com o título: “TRATADOS COMO BANDIDOS PELA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL”.
O escritor descreve uma situação tensa em que uma viatura da polícia parou o carro em que ele estava, a caminho de um evento em Carazinho (RS).
“Carro, IMQ 1783, da Polícia Rodoviária Federal parou o nosso carro da produção – comigo, produtor Voltaire Santos e o nosso motorista Lima –, na entrada de Carazinho (RS), na tardezinha dessa quarta (2/3). Dois policiais ostensivamente armados, com pistolas apontadas, nos empurraram para fora do carro, nem pediram identificação, recolheram celulares e gritavam: ‘Bico calado, senão metemos bala!’”, escreve Carpinejar.
“Fomos tratados como bandidos”, diz o poeta. E continua: “Não pareceu uma revista normal. Nem perguntaram quem éramos e onde íamos. Não explicaram o motivo da operação, apenas alegaram que éramos suspeitos de um crime. Um absurdo.”
Ele não descreve como a situação acabou, mas dá para supor que eles foram liberados e que Carpinejar seguiu viagem para se apresentar no Sesc de Carazinho, na noite desta quarta-feira.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?
“Esmeralda Bahia” será extraditada dos EUA ao Brasil após 9 anos de disputa