O médico Conrad Murray afirmou a investigadores que aplicou em Michael Jackson o anestésico apontado por autoridades como provável causador da morte do astro pop, informou uma fonte ligada ao caso. Murray admitiu ter ministrado o anestésico Propofol em Michael Jackson no dia da morte do cantor e afirmou já ter fornecido o medicamento ao cantor em diversas outras ocasiões para ajudá-lo a dormir.
A fonte disse que a polícia encontrou Propofol e outros sedativos em um armário na casa de Michael Jackson. O advogado de Murray havia dito que seu cliente não prescreveu nem ministrou nada que pudesse ter causado a morte do cantor.
Revista
A polícia de Las Vegas, acompanhada de agentes federais, revista a casa do médico particular de Michael Jackson, Conrad Murray, nesta terça-feira (28), informa a imprensa local. Na segunda-feira (27) o médico foi apontado por um policial como o responsável por ter administrado o anestésico Propofol. De acordo com o policial, entrevistado em condição de anonimato pela Associated Press, Jackson recebia regularmente o anestésico para dormir, como uma espécie de "relógio despertador".
Murray aparece identificado em documentos da Justiça como alvo de investigação por homicídio não premeditado. Seu consultório e um depósito em Houston foram revistados pela polícia na semana passada, mas as autoridades dizem que Murray está cooperando e que não o tratam como suspeito.
Murray morava na casa de Jackson e estava junto com o cantor quando ele morreu em 25 de junho.
Não está claro quanto quanto tempo levou até que alguém na casa do astro chamasse os paramédicos, ainda que o advogado de Murray tenha dito que foi cerca de meia hora. O resgate chegou cerca de 3 minutos depois que a ligação de emergência foi feita, e os paramédicos tentaram reavivar o cantor por outros 42 minutos antes de colocá-lo na ambulância e levá-lo ao Centro Médica da UCLA, onde foi pronunciado morto.
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