O site TMZ, que tem antecipado o noticiário sobre a morte de Michael Jackson, informou em sua página que uma overdose de remédios é a causa mais provável da parada cardíaca sofrida pelo astro. De acordo com a publicação, fontes próximas afirmam ainda que o Rei do Pop usou, sim, o analgésico Demerol na manhã da sua morte. Já o médico particular do cantor negou que tenha aplicado o medicamento naquele dia. O TMZ diz também que há outros tipos de remédios envolvidos. O laudo da perícia do corpo do cantor ainda não foi concluído.
Enquanto isso, o pai do cantor, Joe Jackson, deu uma coletiva de imprensa para anunciar que ainda não há planos para o funeral do astro. "Não estamos prontos para isso ainda - disse ele, completando que nenhuma providência neste sentido será tomada enquanto não sair o resultado da segunda autópsia, encomendada pela família. Joe Jackson também negou o boato de que Michael seria enterrado no rancho Neverland.
Também nesta segunda-feira, o tabloide "The Sun" antecipou informações sobre a primeira autópsia no corpo do cantor, realizada pela polícia. De acordo com o jornal inglês, o astro tinha comprimidos parcialmente dissolvidos em seu estômago. Médicos legistas consideraram o corpo de Michael, que estava pesando apenas 51 quilos, muito deteriorado e chegaram à conclusão de que o músico não havia comido na última quinta-feira, dia de sua morte.
A mãe de Michael Jackson, em meio a toda confusão para esclarecer a morte do ídolo, conseguiu a guarda provisória de Prince Michael, de 12 anos, e Paris, de 11, filhos do cantor com a ex-enfermeira Debbie Rowe (o terceiro mais novo Prince Michael II, de 7 anos, tem mãe desconhecida). A briga aumenta a incerteza quanto ao futuro das crianças, já que Debbie Rowe disse, em entrevista ao jornal inglês "News of the world", que as crianças não são filhas de Michael. "O sêmen não era dele", disse a ex-mulher do cantor, que fez inseminação artificial.
Por causa das tentativas de reanimá-lo, o cantor teve várias costelas fraturadas. Também foram encontrados quatro furos de seringa perto do coração, que teria sido usada para a aplicação de adrenalina. De acordo com o "The Sun", Michael estava começando a ficar calvo e, por isso, usava uma peruca.
Os legistas também encontraram hematomas nos joelhos e nas tíbias do cantor, o que poderiam ser sequelas de quedas recentes. O corpo do Rei do Pop também estava repleto de cicatrizes de pelo menos 13 cirurgias plásticas que ele teria feito.
"A família e os seguidores de Michael se horrorizaram quando se deram conta do péssimo estado em que se encontrava", declarou ao tabloide britânico uma fonte próxima ao astro.
O médico Conrad Murray foi quem encontrou o cantor desacordado em sua cama, na quinta-feira, e ainda com pulso, apesar de não estar mais respirando. Foi por isso que o médico tentou reanimá-lo, enquanto esperava paramédicos acionados através do telefone de emergência 911 (ouça a gravação do chamado). De acordo com o advogado do Dr. Murray, Edward Chernoff, as alegações de que ele teria injetado no cantor analgésico como o Demerol ou Oxycontin não procedem. Ao "Los Angeles Times", o criminalista afirmou que as especulações sobre a injeção da substância são "absolutamente falsas".
Após três horas de depoimento à Polícia de Los Angeles no sábado, Conrad Murray divulgou nota, por meio de um porta-voz, informando que não é suspeito, mas testemunha da tragédia.
Os shows que o cantor faria em Londres eram vistos como um retorno para Jackson, que dominou a cena pop durante a década de 1980 com músicas como "Thriller" e "Billie Jean". Ele também recebia os créditos por ter transformado os videoclipes em uma forma cara e cinematográfica de arte.
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