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A atriz Eva Wilma, que atuou com Walmor Chagas no cinema, disse que o ator foi "um grande parceiro".

"Foi um excelente ator, um companheirão. Nós fizemos um clássico da cinematografia brasileira, o 'São Paulo S/A' [filme de 1965, de Luís Sérgio Person]. Depois disso contracenamos algumas vezes em outros trabalhos, mas o filme foi o nosso principal trabalho juntos. Fazia dois, três anos que não nos encontrávamos. Ele ficará para sempre em nossos corações."

O lamento da atriz foi ecoado pelo cineasta Ugo Giorgetti ("Boleiros - Era Uma Vez o Futebol"), que também ressaltou a fácil convivência com Chagas.

"A última vez que estivemos juntos foi no dia 4 de setembro, na estreia do filme ["Cara ou Coroa', último filme de Giorgetti]. Ele veio, gentil como sempre. Ele estava com um problema sério de visão. Era um excelente ator, uma pessoa muito fácil de se trabalhar e de se conviver. Era muito simples."

Paulo Nascimento, diretor do filme "Valsa Para Bruno Stein" (2007), protagonizado por Walmor Chagas, diz que o ator convivia bem com a ideia da morte.

"O 'Valsa Para Bruno Stein' foi todo em cima dele. Ele passou o filme inteiro brincando, perguntando 'se eu morrer hoje, já da pra montar o filme?'. Ele tinha um desprendimento impressionante. Falava a respeito da morte com muita naturalidade. E era um sujeito agradabilíssimo, divertido, bem humorado e generoso."

Para Tiago Santiago, autor de novelas que trabalhou com o ator em novelas como "Os Mutantes: Caminhos do Coração" (2008) e "Mutantes: Promessas de Amor" (2009), da TV Record, foi "uma honra" trabalhar com ele.

"Walmor era um profundo conhecedor das artes cênicas e muito criterioso na escolha dos seus trabalhos. Foi uma honra contar com ele em novelas como 'Caminhos do Coração'. Era um ator precioso."

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