Vídeo| Foto: Reprodução Jornal Hoje/Rede Globo

Há trinta anos, no dia 25 de maio de 1977, "Guerra nas estrelas" estreava nas salas de cinema dos Estados Unidos. Fruto da imaginação e referências de um cineasta independente, George Lucas, o filme mudou a história do cinema. A partir dele, os filmes arrasa-quarteirões tornaram-se a força motriz de Hollywood, arrastando milhões às bilheterias atrás de explosões e efeitos especiais de primeira. "Matrix" e "O senhor dos anéis" não existiriam se um dia não tivesse sido feito "Guerra nas Estrelas".O filme não marcou apenas o cinema, como deixou uma marca permanente na cultura popular. Assim como os super-heróis dos quadrinhos, como Super-Homem e os X-Men, personagens como os Jedis, Wookies e o vilão Darth Vader foram incorporados pela cultura pop de forma permanente. Até no Brasil, uma das dez maiores bilheterias do cinema nacional pertence a "Os trapalhões na guerra dos planetas", uma paródia feita pelo grupo de humoristas em 1982.

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Se hoje "Guerra nas estrelas" parece ter realmente nascido para ser grande, há trinta anos nem George Lucas acreditava no sucesso de sua empreitada. Houve de tudo com a produção. Depois de ser rejeitada por dois estúdios, conseguiu apoio da Fox, mesmo assim limitado. O orçamento foi reduzidíssimo, de apenas US$ 7 milhões. George Lucas achava que o mínimo necessário para fazer um filme daqueles era US$ 8,5 milhões. E previa um faturamento de US$ 16 milhões, que julgava ser um bom negócio para si e para os estúdios.

Ele errou feio. Em apenas oito semanas o filme já havia feito incríveis - ainda mais para a época - US$ 54 milhões, e faria mais de US$ 700 milhões em todo o mundo graças a uma relançamento em 1997, dois anos antes do primeiro capítulo da nova trilogia, "Star wars - a ameaça fantasma", chegar aos cinemas.

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"Guerra nas estrelas" tornou George Lucas rico - não só pela bilheteria, mas principalmente pela venda de produtos relacionados ao filme. Lucas ficou com todos os direitos sobre seus personagens no acordo de distribuição feito com a Fox. Acusado por muitos críticos como um dos pivôs da infantilização do cinema americano, Lucas deixou as seqüências "O império contra-ataca" (1980) e "O retorno de Jedi" (1983) nas mãos de outros diretores. Só retomou a franquia em 1999, com "A ameaça fantasma", seguido por "Ataque dos clones" (2002) e "A vingança dos Sith" (2005).

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