Cauby Peixoto Barros nasceu em Niterói (RJ), no dia 10 de fevereiro de 1931. Filho de artistas populares, começou a cantar no coral da igreja.
Em 1949, fez suas primeiras apresentações na Rádio Tupi, enquanto ainda trabalhava no comércio.
Mudou-se, em 1952, para São Paulo, onde cantou em boates e ficou conhecido pela interpretação de temas internacionais. Nesse mesmo período, conheceu o empresário Di Veras, que moldou sua imagem extravagante. Nos anos seguintes, firmou-se como o cantor mais popular do país. Chegou a tentar a sorte nos EUA, sob o nome de Ron Coby. Alegando "saudades", decidiu retornar ao Brasil.
"Reapareceu" em 1970, quando venceu o Festival de San Remo, na Itália, com a canção "Zíngara". Seguiu cantando na tevê e fazendo temporadas em casas noturnas.
Em 1980, comemorou os 25 anos de carreira com o LP Cauby, Cauby, composto por músicas escritas especialmente para ele por Caetano Veloso, Chico Buarque e Tom Jobim, entre outros.
Ao lado de Ângela Maria, foi o grande homenageado no Prêmio Sharp de Música de 1993. Três anos depois, teve o fino de sua obra relançado numa caixa com dois CDs.
Em 2003, aos 73 anos, estreou na casa de shows carioca Canecão, onde nunca havia cantado. No ano seguinte, foi indicado para o Prêmio TIM em cinco categorias.
Seus grandes sucessos são "Conceição", "Blue Gardenia", "A Pérola e o Rubi", "Molambo", "Nono Mandamento", "Bastidores" e "New York, New York".
Fontes: Enciclopédia da Música Brasileira e Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira.
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