A cantora curitibana Karyme Hass optou por deixar o som um pouco mais pesado| Foto: Silvio Ribeiro / Agência de Notícias Gazeta do Povo
O primeiro show no palco Ecomusic sofre com a falta de público, mesmo assim vale o esforço dos músicos
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O segundo dia do Lupaluna 2009 começou às 17h20 deste sábado, quando as cortinas do palco Ecomusic abriram-se para o show da cantora curitibana Karyme Hass. Cerca de 15 minutos depois, subia ao palco principal a banda Strike. Karyme fez uma adaptação mais pesada das músicas do segundo CD, "Amor Solene". Com uma levada mais rock de sua banda procurou atrair o público que chegava ao festival para o distante palco secundário, tarefa difícil no início das atividades.

Abriu o show com a música "Faces e Fases", mais funkeada, depois emendou com a música título do CD, "Amor Solene", também numa versão um pouco mais pesada e na terceira já um quase rock, "Agora quero amor". Mas o esforço, embora com um show correto, não conseguiu trazer o público que, distante, mal consegue ouvir o som do Ecomusic.

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Talvez pela falta de público, um pouco nervosa, Karyme quase chorou ao ler um texto sobre a preservação ambiental no festival que tem como tema "Música e natureza fazendo eco", e em seguida cantou "Mensagem a Gaia". Conseguiu controlar a emoção e a falta de público e levou o show até o final.

Cantar sem público em um grande festival é mais uma experiência, para o bem ou para o mal, depende para onde o artista direcionar isso. A mesma situação também atingiu a banda No Way, no primeiro dia, que quase ninguém ouviu. Talvez, um dia, o artista vai poder cantar como se fosse para o público um pedaço da letra de "Simplesmente", de Karyme Hass: "Uma simples saudade que você vai sentir quando sentar-se à mesa. Uma simples certeza que agora é você que espera por mim".