Passatempo
Um dos aspectos mais interessantes de Nick Hornby é a briga que ele assumiu com um grupo mais conservador que considera seus livros mero passatempo. O embate entre “alta literatura” e os livros que vendem existe há um bom tempo e continua atual. Pense que ele foi criticado por escrever romances palatáveis e populares antes de J. K. Rowling conquistar o mundo com a série do bruxinho Harry Potter.
Leituras
Hornby escreve uma coluna para a revista The Believer com uma premissa genial. A revista é bimestral e ele produz um texto que funciona como um diário de leitura, listando os livros que comprou no período e os que conseguiu ler. “Conseguiu” porque, não raro, ele fala sobre noites em que só quer sentar diante da tevê e assistir a uma série, por exemplo. Ou, em outros casos, explica porque teve de abandonar uma obra em favor de outra. Uma coletânea desses textos saiu pela editora Rocco, com o título Frenesi Polissilábico.
Cinema
Além de adaptar os próprios livros – o mais recente foi Uma Longa Queda –, Hornby também roteiriza livros alheios. Ele chegou a trabalhar numa versão de Uma Comovente Obra de Espantoso Talento, de Dave Eggers, que nunca viu a luz do dia. No ano passado, Livre, que rendeu indicação ao Oscar de melhor atriz para Reese Witherspoon, tem roteiro de Hornby baseado em livro de Cheryl Strayed.
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