O escritor espanhol Enrique Vila-Matas possui familiaridade com arte contemporânea. Ele é um interlocutor frequente da artista francesa Dominique Gonzalez-Foerster, chegando a usá-la como personagem no livro “Dublinesca” (Cosac Naify, 2011). Outra artista com quem Vila-Matas já desenvolveu projeto é a também francesa Sophie Calle. Não é de estranhar, então, que o autor tenha sido convidado a participar da 13ª Documenta de Kassel, em 2012, na Alemanha, e dessa experiência tenha produzido seu mais novo romance, “Não Há Lugar para a Lógica em Kassel” (288 págs., R$ 47). O autor apresenta-se como personagem, utilizando a exposição como pano de fundo. Se é com certa ironia que Vila-Matas apresenta sua missão no restaurante, é com muito entusiasmo que ele descreve algumas das obras emblemáticas dessa Documenta.

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