Do primeiro para o segundo CD, a receita do Sonic Junior pouco mudou. Batidas eletrônicas, efeitos psicodélicos e, principalmente, guitarras funkeadas davam o tom de quase todas as músicas, o que tornava os discos um tanto repetitivos. O mesmo acontecia com os shows, como os curitibanos puderam comprovar na segunda edição do evento Curitiba Rock Festival, em 2004, quando os alagoanos abriram para o grupo escocês Teenage Fanclub.
Com Pra Fazer o Mundo Girar, o jogo se inverte. Livre das guitarras que insistiam em tornar as faixas iguais, Juninho também abriu mão de um certo regionalismo presente nos registros anteriores. O resultado é um trabalho mais abrangente, universal. Se vai chamar a atenção fora do país, como o músico deseja, é difícil dizer. Afinal, quanto mais "folclorizada" a música for export, melhor. Mas, por hora, o CD funciona que é uma beleza por aqui. Para quem fica, é o que importa. GGG
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