Depois de um bate-papo com o ator e diretor Miguel Falabella sobre o musical "Xanadu", o repórter Paulo Camargo, do Caderno G, está preparando uma matéria especial para ser publicada na Gazeta do Povo.
Confira um trecho do ping-pong, que estará na íntegra no Caderno G desta quinta (24):
Gazeta - O que, na sua opinião, explica tanto a longevidade do filme quanto a iniciativa de adaptá-lo para o teatro?
Miguel - Recentemente pode-se perceber um movimento de exaltação dos anos 80, que durante um tempo foram "rejeitados" e rotulados de kitsch e cafonas, se unirmos o fato do filme ter virado cult com esse resgate dos anos 80 como uma fase importante de nossa cultura, explica-se muita coisa.
Gazeta - Quais as diferenças entre o filme e a peça? Miguel - A peça não leva a premissa da história nem um pouco a sério! O musical é um besteirol, cujo o único intuito é o de divertir a plateia.
Gazeta - Você assumiu o papel que no filme é do grande Gene Kelly e, na temporada carioca, foi interpretado por Sidney Magal. O que você trouxe ao personagem? Por que resolveu fazê-lo?
Miguel - Resolvi fazer por que adoro o teatro, a troca com a plateia e ainda mais poder conviver e trocar com colegas tão preciosos como os que dividem o palco comigo. Quanto ao que eu trago para o personagem você terá de assistir, por que é impossível descrever (risos)
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