Um inquérito da polícia britânica, que buscava enterrar quase uma década de teorias da conspiração, determinou nesta quinta-feira (14) que a princesa Diana não foi vítima de um complô para assassiná-la, mas sim que morreu em um acidente de carro.
"Fico satisfeito que nenhuma tentativa de segurar informações tenha sido feita, e estou confiante de que as alegações feitas são infundadas", disse o ex-chefe de polícia John Stevens, depois da investigação de três anos sobre a morte de Diana, ocorrida em um túnel de Paris, em agosto de 1997.
"Com base nas provas agora disponíveis, não houve conspiração para assassinar nenhum dos passageiros do carro. Foi um acidente trágico", disse Stevens a repórteres.
A morte dela provocou uma série de teorias conspiratórias que davam conta de que espiões britânicos, ou mesmo seu ex-marido, o príncipe Charles, haviam tramado o acidente. O motivo seria o constrangimento da casa real com o romance dela com Dodi al Fayed.
A investigação policial foi ordenada pelo ex-investigador real Michael Burgess, em janeiro de 2004, quando ele abriu uma investigação britânica sobre a morte de Diana.
Stevens, que chefiou a polícia londrina, passou quase três anos investigando o que aconteceu, interrogando Charles por várias horas como parte de do inquérito que, segundo ele, tinha como objetivo concluir o assunto.
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