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Os irmãos country Victor e Leo fizeram show grandioso | Antônio Costa/ Agência de Notícias Gazeta do Povo
Os irmãos country Victor e Leo fizeram show grandioso| Foto: Antônio Costa/ Agência de Notícias Gazeta do Povo

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Eco de várias tribos

A segunda edição do Lupaluna, realizada sexta-feira (20) e sábado (21), no BioParque, em Curitiba, consolidou o festival no calendário cultural do Paraná. Ao todo, 30 mil pessoas dividiram-se entre meia centena de shows dos mais diversos gêneros musicais, distribuídos em três palcos.

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A tenda EcoMusic cheia, pulsando no ritmo contagiante de Pedro Luís e a Parede, Los Sebosos Postizos e Funk Como le Gusta; a surf music zen-riponga de Donavon Frankenreiter, contrastando com o sertanejo pop, pirotécnico e ultraproduzido de Victor & Leo; e a house music latejante do trio Life Is a Loop – fora o vento e a garoa gelada. Esse foi o crème de la crème do primeiro dia de Lupaluna, na última sexta.

Claro que o LunaStage ainda teve a estreia da destemida Anacrônica e da meteórica Hevo84, além da enxurrada de hits do Skank, do rock confessional do Fresno e do reggae sossegado do Chimarruts. E que a EcoMusic também foi o cenário de outros shows interessantes, como o blues-rock do catarinense Felipe Harp, ex-gaitista da banda australiana Beautiful Girls. E que a pista EletroLuna ferveu com outras atrações, como Bibba Pacheco, Ricky Ryan e Life Is a Loop.

Mas se for para sintetizar mais ainda, o primeiro dia do Lupaluna foi a consagração da tenda Eco­­Music e da performance grandiosa da dupla Victor & Leo, que atraiu o maior público da noite à pista do LunaStage. O fato é que mais uma vez o Lupaluna arrebatou corações e mentes.

O guitarrista curitibano Allan Yokohama (ex-Terminal Guadalupe), que estava perambulando pelo Bioparque, deu seu parecer sobre o festival: "Vim por causa da Anacrônica, do Pedro Luís e do Funk Como Le Gusta", confessou. "Mas eventos como este dão mais valor à nossa cena. Só acho que tinha que ter mais bandas locais."

Leandro Knopfholz, diretor-geral do Festival de Teatro de Curitiba, que estava no camarote, também era só elogios. "Está impecável, o festival evoluiu e o público começa a se acostumar com a ideia de que o Lupaluna veio para ficar", comentou. "Eu já estive em vários festivais ao redor do mundo e este aqui não deve nada para nenhum deles."

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