A Oficina de Música de Curitiba de 2016 começa nesta quinta-feira (7).
A 34.ª edição do evento, que acontece sem interrupções desde 1983, segue a mesma linha das edições anteriores: a primeira fase, em que acontecem os cursos e apresentações de música clássica em espaços como o Guairão, o Paiol, a Capela Santa Maria e o Sesc Paço da Liberdade, vai até o dia 16 de janeiro; a segunda, dedicada à música popular brasileira, acontece de 17 a 27 de janeiro, ocupando também o Teatro da Reitoria e um palco na Boca Maldita – atração extra desta edição. A maioria dos cursos acontecerá na PUCPR.
“Aulas inaugurais” tentam ampliar formação da Oficina
Leia a matéria completaO tradicional concerto de abertura, às 20h30 de quinta, no Guairão, reúne a orquestra e o coro da Camerata Antiqua com o violoncelista Antonio Meneses, sob regência de Cláudio Cruz – que é também diretor artístico da fase erudita.
1,7 mil
alunos são esperados nas duas fases da 34.ª Oficina de Música, que vai até o dia 27 de janeiro, ocupando vários espaços da cidade.
Meneses toca o “Concerto para Violoncelo N.º 1”, de Haydn. A orquestra abre o programa com a “Sinfonia N.º 29”, de Mozart, e encerra a apresentação junto com o coro, executando a “Missa da Coroação”, também do compositor austríaco (cujos 260 anos de nascimento são comemorados em 27 de janeiro de 2016).
Programação
O diretor artístico – que também vai reger a orquestra sinfônica e o coro da Oficina de Música no concerto de encerramento da fase erudita, no dia 16 – explica que a organização se esforçou para ampliar a programação artística.
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atrações fazem parte da Oficina. Confira o roteiro no Guia Gazeta e no site oficial. A programação pode sofrer alterações.
“No ano passado, tivemos dezenas de pessoas voltando para casa por não terem conseguido entrar nos concertos”, diz Cruz, que também conta ter procurado reunir músicos de diferentes núcleos da Oficina na programação. “Fiz programas integrando metais, madeiras, cordas, canto – tudo junto num mesmo concerto. A integração foi o tema deste ano”, conta o músico.
Cruz cita músicos importantes que voltam a dar cursos e se apresentar nesta edição da Oficina, como o violinista israelense Hagai Shaham e o violoncelista Roman Mekinulov, e destaca participações novas, como o violista italiano Bruno Giuranna, cuja carreira remonta aos anos 1950. “Eles participarão de concertos de câmara importantíssimos”, conta. “O público, se comparecer como no ano passado, ficará feliz.”
Dia 7, às 20h30
Com Cláudio Cruz (regência). Solistas: Antonio Meneses (violoncelo), Luisa Fávero (soprano), Ariadne Oliveira (contralto), Alexandre Mousquer (tenor) e Cláudio de Biaggi (baixo). Obras de Mozart e Haydn. Guairão, (41) 3304-7982. R$ 36 e 21 (meia).
Dia 13, às 20h30
Quarteto Carlos Gomes convida Antonio Meneses (violoncelo), Bruno Giuranna (viola) e Momoka Yano (piano). Obras de Dvorak e Brahms. Guairão. R$ 16 e R$ 11 (meia).
Dia 16, às 12h30
Obras de Harry Crowl, Flo Menezes, Stravinsky e de alunos. Capela Santa Maria, (41) 3321-2840. Entrada franca.
Dia 16, às 20h30
Com Cláudio Cruz (regência) e Mara Campos (regência do coro). Programa: “Carmina Burana”, de Carl Orff. Guairão. R$ 36 e R$ 21 (meia).
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