O festival Lollapalooza divulgou nesta quarta-feira (28) o line-up de sua sexta edição no Brasil, que acontece nos dias 25 e 26 de março de 2017, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). Metallica, The Strokes, The Weeknd e The xx são os destaques da programação, confirmando informações que já circulavam em sites especializados.
Entre as mais de 40 atrações, também estão confirmados The Chainsmokers, Flume, Two Door Cinema Club, Rancid, Duran Duran, The 1975, G-East e Tove Lo (leia mais abaixo).
O line-up divide opiniões, já que aposta em barbadas e não traz novidades mais relevantes para o público indie – que é considerado um segmento arriscado para a produção de shows internacionais no Brasil.
O Metallica vem ao país pela quarta vez em cinco anos, mas é um dos nomes mais importantes do rock pesado e costuma ser tiro certo. The Strokes, embora não tenha conseguido manter a mesma relevância que teve nos anos 2000, é uma das principais referências do indie rock. E o The xx, que também que não está na crista da onda, é um nome consolidado no gênero. O ticket para os dois dias de festival custa R$ 920 e R$ 460 (meia-entrada).
Atrações
Metallica
O grupo norte-americano de heavy metal tem sido presença constante no Brasil nos últimos anos. Mesmo sem lançar um disco de inéditas desde 2008 (exceto “Lulu”, parceria de 2011 com Lou Reed) veio em 2010, 2011, 2013, 2014 e 2015, tocando sempre para uma legião de fãs. Desta vez, ao menos, virá com um trabalho novo: o aguardado “Hardwired...to Self-Destruct”, que já teve divulgados os singles “Hardwired” e “Moth into Flame”, sai em novembro de 2016.
The Strokes
A banda de indie rock se tornou uma das mais influentes no início dos anos 2000 ao capitanear uma geração de grupos que dominou a cena musical americana e britânica pro quase uma década. Os trabalhos que vieram depois de “First Impressions of Earth” (2006), no entanto, não tiveram a mesma força e mostraram que o auge do grupo nova-iorquino ficou mesmo para trás – o que faz do Strokes uma espécie de “clássico” recente. O trabalho mais novo deles é o EP “Future Present Past”.
The Weeknd
Dos headliners do Lollapalooza 2017, o canadense Abel Tesfaye, que se apresenta sob a alcunha The Weeknd, é provavelmente o nome mais “quente”. Seu segundo álbum, “Beauty Behind The Madness”, foi um dos mais badalados e mais ouvidos de 2015. O terceiro trabalho do cantor de R&B alternativo sai ainda em 2016 e já teve lançada a faixa-título, “Starboy” – uma parceria com o Daft Punk.
The xx
Conhecida por um estilo de indie rock eletrônico mais tranquilo e minimalista que deve contrastar com outras atrações do festival, a banda estourou em 2009 com o álbum de estreia e lançou um segundo trabalho em 2012. O aguardado terceiro disco ainda não saiu, mas músicas novas da banda londrina devem sair ainda em 2016.
The Chainsmokers
A dupla de DJs de EDM formada em 2012, em Nova York, fez sucesso em 2014 com “#Selie”, mas bombou mesmo recentemente, com os hits “Don’t Let Me Down” e “Closer”.
Flume
Produtor australiano de música eletrônica, Flume começou a fazer sucesso em seu país em 2012, e passou a figurar nos line-ups de festivais internacionais nos anos seguintes – incluindo o próprio Lollapalooza de Chicago (EUA) de 2016.
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Uma atração surpresa será divulgada apenas em 16 de outubro. Entre os nomes mais especulados – e requisitados – para fazerem parte da programação estavam Radiohead, Daft Punk, Lana Del Rey e Weezer. Seriam atrações de peso para o line-up, mas não há qualquer informação oficial que confirme a boataria.
Rancid
Surgiu em 1991 das cinzas da Operation Ivy, banda de ska que durou dois anos e virou referência do punk californiano. Segue como um dos principais nomes da cena e vem pela primeira vez ao Brasil.
Duran Duran
A banda britânica deve mostrar mix da new wave que a caracterizou nos anos 1980 e o desejo de se aproximar de uma sonoridade mais atual.
The 1975
Os ingleses dizem ser a resposta musical a John Hughes (“Curtindo a Vida Adoidado”). Matt Healy, vocalista, não se atém a normas de gênero: usa vestido e maquiagem.
G-Eazy
O rapper americano estreou em 2014 e tem lançado um álbum por ano desde então. Seu show é conhecido por proporcionar ambiente amigável às mulheres apreciadoras do rap: são maioria na plateia.
Tove Lo
A Suécia é antiga usina do pop e a cantora de 28 anos é o nome mais conhecido do país na atualidade. Ela é adepta de parcerias distintas, que vão de Nick Jonas a Wiz Khalifa.
Serviço
Autódromo de Interlagos (Av. Senador Teotônio Vilela, 261 – São Paulo). Dias 25 e 26 de março de 2017. Pacote para os dois dias a R$ 920 (inteira) e R$ 460 (meia-entrada), à venda no Tickes For Fun.
Melanie Martinez
A americana de 21 anos saiu do “The Voice” em 2012 e é conhecida pela voz doce, o cabelo bicolor e as canções que apelam para o lado obscuro dos contos de fada.
Cage the Elephant
O show da banda indie do Kentucky costuma ser animadíssimo e adorado pelos brasileiros. Não à toa, esta é a terceira vez que tocam no festival.
Criolo
O músico paulista lançou nova versão de “Ainda Há Tempo”, disco da época em que ainda atendia por Criolo Doido. Acompanhando o momento, volta a se apresentar apenas com dois DJs, como nos velhos tempos.
MØ
A dinamarquesa (pronuncia-se Mã) também é habitué do Brasil: essa será a terceira passagem por aqui. Ela costuma emprestar seus vocais para músicas de nomes como Iggy Azalea e Avicii.
Oliver Heldens
O DJ holandês tem só 21 anos e é apontado como um dos maiores nomes das pick ups da atualidade. Começou cedo: aos 17, já tinha contrato com a Spinnin’ Records, grande gravadora de música eletrônica.
Nervo
As gêmeas australianas Miriam e Olivia Nervo também são múltiplas em suas funções: produzem, cantam e compõem. Suas contribuições mais notáveis são com David Guetta.
Marshmello
Ninguém conhece o rosto ou o verdadeiro nome do enigmático DJ cabeça de marshmallow, que toca seus grooves com um grande capacete.
Catfish and the Bottlemen
Os britânicos foram eleitos a revelação no BBC Music Awards de 2014 e fez um debut nos festivais da Inglaterra há cerca de um ano e, em 2016, foi escolhida a banda do ano pelo Brit Awards.
Vintage Culture
Lukas Ruiz era estudante de Direito em Maringá quando resolveu dedicar-se à música. A resistência familiar foi grande e muitos de suas produções foram feitas em lan houses. Hoje, é um dos principais DJs brasileiros.
Céu
A cantora paulistana flertou com o reggae por muito de sua discografia. Agora, com o álbum “Tropix”, o quarto de sua discografia, mistura MPB com música eletrônica.
Glass Animals
Os ingleses chegam com um disco fresquinho e aclamado no exterior, onde se apresentaram em todos os festivais importantes. “How to Be a Human Being” faz uma mistura agradável de sintetizadores e hip hop.
Illusionize
O goiano Pedro Mendes também está entre os nomes mais promissores da música eletrônica do Brasil. Foi eleito DJ revelação de 2015 pela revista Cool Awards.
Tegan and Sara
Gêmeas idênticas, as canadenses têm 17 anos de carreira, e são uma fábrica de hits indie. Desde o início da carreira, já emplacavam canções em trilhas de séries como “Grey’s Anatomy”.
Tchami
O DJ parisiense Martin Bresso tem como apresentação atual a coprodução de “Artpop”, disco de Lady Gaga de 2013.
Chemical Surf
Os irmãos Lucas & Hugo Sanches têm contrato com gravadoras internacionais do quilate da Armada Music do DJ holandês Armin Van Buureen e são presença frequente em festivais do gênero.
Vance Joy
O australiano, especializado em indie folk, tornou-se querido do mundo pop após participar abrir os shows de Taylor Swift na turnê do disco “1989”.
Suricato
Revelada em 2014 no reality show de bandas “Superstar”, da TV Globo, a banda carioca de levou o Grammy de Melhor Álbum Brasileiro de Rock com “Sol-te”, um trabalho de canções pop com influências do folk e instrumentos musicais inusitados.
Borgore
Produtor de dubstep de Tel Aviv, em Israel, o músico tem participações em festivais importantes de música eletrônica e parcerias com nomes conhecidos, como G-Easy, Miley Cyrus e Diplo.
Victor Ruiz
DJ e produtor paulista, começou a despontar em 2013 com um som que mistura house e techno.
Bob Moses
O duo música eletrônica, formado em Nova York pelos canadenses Tom Howie e Jimmy Vallance, mistura vertentes da eletrônica com influências de bandas punk e rock.
Jaloo
O cantor paraense é uma das apostas do respeitado produtor Miranda. Faz uma música dançante bastante particular, influenciada pelo tecnobrega.
Haikaiss
Quarteto de rap da zona norte de São Paulo, conquistou uma base de fãs ao longo de dez anos de carreira. Recentemente emplacou o hit “A Praga”, com influências de trap.
GRiZ
Nome artístico do DJ, produtor e saxofonista norte-americano Grant Kwiecinski, GRiZ faz música eletrônica influenciada por estilos como o funk (ele define seu estilo como “future-funk”).
Daniel Groove
Cantor cearense que surgiu na cena alternativa nordestina no fim dos anos 1990, o artista se lançou em carreira solo em 2013 e ganhou destaque recentemente com o álbum “Romance pra Depois”, lançado em 2015.
BaianaSystem
Coletivo criado no fim da década passada em Salvador, mistura elementos da música baiana com estilos como dub, dancehall e kuduro.
Gabriel Boni
DJ e produtor musical brasiliense requisitado em festas de música eletrônica de todo o país.
RICCI
O músico, DJ e produtor RICCI, ou Gabriel Ricci, reúne em suas faixas estilos distintos, como o indie rock e bass music.
Doctor Pheabes
Veterana da cena paulistana, a banda de classic rock fez parte dos line-ups que abriram os shows do Rolling Stones no Brasil no começo deste ano.
Bratislava
Banda brasiliense de “rock experimental”, trabalha na cena alternativa desde 2010. Lançou seu segundo álbum em 2015.
The Outs
Banda carioca de rock psicodélico formada em 2009, lançou seu álbum de estreia, “Percipere”, em julho deste ano.
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