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Bono Vox durante o show em Paris, no domingo (6). | Benoit Tessier/Reuters
Bono Vox durante o show em Paris, no domingo (6).| Foto: Benoit Tessier/Reuters

A banda irlandesa de rock U2 prestou homenagem às vítimas dos ataques de Paris em seu retorno no domingo à França, onde dois de seus shows foram cancelados devido aos atentados, mas o grupo californiano Eagles of Death Metal não participou do show, apesar dos rumores de que iria.

Os shows do U2 em Paris estavam originalmente programados para 14 e 15 de novembro e foram adiados depois de ataques coordenados do Estado Islâmico na capital francesa, que mataram 130 pessoas em 13 de novembro.

O ataque mais violento ocorreu na casa de espetáculos Bataclan, onde a banda de rock Eagles of Death Metal se apresentava, e havia rumores de que os californianos iriam aparecer no Accorhotels Arena com o U2.

“Nesta noite somos todos parisienses”, disse Bono Vox.Benoit Tessier/Reuters

“Vive La France”, “Nesta noite somos todos parisienses, ‘ce soir nous sommes tous Parisiens’“, disse o vocalista do U2, Bono, à multidão.

“Se você ama a liberdade, então Paris é a sua cidade natal. Temos algumas palavras para falar sobre a perda que você está sentindo hoje à noite, acho que a dor é como uma ferida que nunca fecha.”

Os nomes das vítimas apareceram em azul, branco e vermelho em um telão no final do show.

Mais cedo, o U2 tinha dito em seu site: “Estamos de volta a Paris e é ótimo estar aqui. Algumas pessoas têm dito que o Eagles of Death Metal aparecerá no palco com o U2 esta noite. Isso não acontecerá. Temos outro convidado surpresa planejado para o show de hoje à noite.”

Patti Smith dividiu brevemente o palco com o U2 cantando “People Have the Power” diante de uma multidão em êxtase no fim do show de duas horas.

O U2 tem uma segunda apresentação em Paris nesta segunda-feira, e o Eagles of Death Metal poderia aparecer em seguida, segundo se especula.

Muitos fãs comentaram que ir ao show foi algo simbólico e uma forma importante de Paris seguir em frente depois do que aconteceu há pouco mais de três semanas, enquanto outros diziam que não estavam com medo.

Com a França em estado de emergência, houve forte presença militar nas ruas do entorno do local da apresentação, com metralhadoras, e a polícia também estava armada. Mas nenhum incidente foi relatado.

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