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A protagonista de Ninfomaníaca, Joe (Charlotte Gainsbourg), é obcecada por sexo | Divulgação
A protagonista de Ninfomaníaca, Joe (Charlotte Gainsbourg), é obcecada por sexo| Foto: Divulgação

Desde ontem em cartaz nos cinemas brasileiros, Ninfomaníaca – Volume 2 chegou aos cinemas muito rápido, pouco tempo depois de o primeiro episódio sair de cartaz. A pressa em lançá-lo tem bastante a ver com o ótimo desempenho da primeira parte do drama dirigido pelo dinamarquês Lars von Trier, que atraiu 255 mil espectadores no Brasil, mais do que o dobro de Azul É a Cor Mais Quente. Foi, até agora, o segundo maior público do longa no mundo, perdendo apenas para a Rússia, e superando até mesmo a Dinamarca, terra natal do diretor.

Esse sucesso todo prova que há, sim, público para filmes que falam de sexo, sem se confundirem com pornografia, ainda que tenham cenas de explícito em suas narrativas. Para o crítico João Nunes, esses filmes acabam tendo importância por devolver ao cinema um de seus temas centrais através de sua história, com títulos como Império dos Sentidos (1976), de Nagisa Oshima, e O Último Tango em Paris (1972), de Bernardo Bertolucci.

Ninfomaníaca – Volume 2 dá continuidade à saga de Joe – vivida pelas atrizes Stacy Martin, quando jovem, e Charlotte Gainsbourg, em idade mais adulta –, cuja vida é ditada por sua obsessão pelo sexo, pela busca de novos parceiros e sua inabilidade de manter relacionamentos afetivos mais duradouros e estáveis.

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