Um novo programa para a divulgação da música autoral feita em Curitiba e no Paraná estreia ano que vem na TV e-Paraná.
Batizado de Espaço OFF, o programa será dirigido por Cyro Ridal e na primeira temporada vai mostrar o trabalho de vinte bandas, músicos, compositores e interpretes paranaenses. “Eu vi que tinha muita gente fazendo coisas muito boas e mais uma vez não havia espaço para que isto fosse mostrado”, explica o produtor e pesquisador Ridal cuja folha de serviços prestados à divulgação da música local em programas como Caleidoscópio, Todos os Caminhos do Rock e Ciclojam.
De acordo com Ridal, o Espaço Off intercala entrevista com trechos musicais, num formato bem despojado e informal. Cada programa tem duração de 30 minutos e conta com a participação de um artista ou banda.
A primeira temporada é composta por 20 programas que apresentam as novas vertentes e tendências na música local. O público poderá conferir as mais variadas misturas que englobam desde a música afro até o jazz.
Para a escolha dos artistas e das bandas que participam da primeira temporada, Cyro Ridal contou com a colaboração de três curadores de áreas diferentes dentro da música: José de Melo, Marielle Loyola e Indioney Rodrigues. Eles fizeram um mapeamento que apontou os artistas de destaque na cidade.
O critério de escolha foi o equilíbrio entre trabalhos devidamente reconhecidos com o de novos artistas em ascensão profissional. Entre os artistas e bandas confirmados estão A Banda Mais Bonita da Cidade, Milk’N’Blues, Rosa Armorial, Grupo Fato, Lemoskine, Du Gomide Quinteto, Trio Quintina, Molungo, Hillbilly Rawhide, Troy Rosilho, Mano a Mano Trio entre outros.
A direção artística é de Alvaro Ramos, do estúdio Gramofone. Durante as gravações, o musico e escritor Luiz Felipe Leprevost funciona como um “provocador”, entrevistando em off os participantes.
Os programas serão veiculados semanalmente na TV e-Paraná. Segundo Ridal, o Espaço Off é uma tentativa de divulgar trabalhos contemporâneos e estreitar as relações entre a arte independente e o público.
“Para os próximos anos, a ideia produzir novas temporadas e contemplar mais artistas e bandas para a manutenção do patrimônio musical da cidade”, afirma.
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