Quem tem gerência sobre os 64% do total dos oceanos que não estão na faixa costeira de 200 milhas de nenhum país? Esse impasse jurídico emperrou qualquer definição na COP8 sobre a necessidade de preservação do ambiente marinho e de estabelecer regras para a pesca em águas profundas. Até pelo fato de que os ecossistemas oceânicos são mais desconhecidos que os florestais, havia uma forte pressão das entidades ambientais para que se estabelecesse uma moratória para a pesca de arrasto. Sem ter uma instância para supervisionar qualquer impedimento e com o argumento de que uma decisão da quase totalidade de países do mundo representada pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) não é suficiente para impor ao planeta uma regra única, a saída encontrada pelos diplomatas da COP8 foi optar por levar a questão para a assembléia-geral das Nações Unidas (ONU). Se o documento for aceito como ponto de pauta, poderá ser debatido pelos países-membro.
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