A carreira de André Bazin como crítico profissional de cinema começou aos 26 anos. Depois de passar por vários jornais e revistas, fundou os Cahiers du Cinema ("Cadernos do Cinema") em 1951. Para debaixo de suas asas, arrastou uma nova geração de cinéfilos que, mais tarde, se tornariam diretores. Entre eles, François Truffaut, Jean-Luc Godard, Claude Chabrol e Jacques Rivette.
Se seus protegidos revolucionaram o cinema com a Nouvelle Vague, Bazin fez o mesmo com a crítica. Antes dele, os relatos acerca de filmes eram, na maioria, superficiais e se limitavam a distribuir adjetivos que queriam dizer nada. Depois dele, as pessoas descobriram que o cinema poderia ser compreendido à luz de outras artes, além de ter uma linguagem característica, de movimentos de câmera, de posicionamento dos elementos em cena, etc.
Hoje se sabe que o cinema é resultado de um trabalho coletivo. Porém, a importância do diretor no processo de produção foi descoberta a partir dos críticos franceses. Essa postura fez com que rompessem com o cinema francês da época, baseado na figura do roteirista, e se voltassem ao cinema americano, reconhecendo os gênios de Alfred Hitchcock, Howard Hawks e outros.
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