"Se o corpo naturalmente necessita de pouco para se satisfazer, os desejos da alma, diferentemente, podem nunca ter fim", lembra o professor e filósofo Fernando Santoro, autor de A Arqueologia dos Prazeres. O livro nasceu a partir de um curso sobre o segundo volume da História da Sexualidade, de Michel Foucault, "O Uso dos Prazeres".
Baseando-se, sobretudo, nos filósofos gregos, como Empedócles, Demócrito, Aristóteles, Platão e Epicuro, Santoro vai buscar a origem do conceito de prazer na cultura ocidental. "Afinal o prazer é um bem, identifica-se com a felicidade ou não? Deve ser perseguido, evitado, controlado?", questiona o filósofo, que ao invés de apontar respostas, detêm-se sobre as polêmicas que o tema gerou no debate filosófico.
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Serviço: Arqueologia dos Prazeres, de Fernando Santoro (Objetiva, 270 págs., R$ 37,90).
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