Oeé homenagem do ator a suas origens japonesas.| Foto: Fernando Stankuns/Divulgação

Duas estreias do festival abordadas previamente pela Gazeta do Povo falam sobre filhos e despedidas.

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Em Ensaio para um Adeus Inesperado, Fátima Ortiz apresenta texto do paulistano Sérgio Roveri em que uma mãe e um filho tentam entender as motivações que levaram o garoto ao suicídio.

OE

Teatro Sesc da Esquina (R. Visc. do Rio Branco, 969), (41) 3304-2222. Dias 30 e 31, às 21h. R$ 60 e R$ 30 (meia). 12 anos.

Ensaio para um Adeus Inesperado

Portão Cultural (Av. República Argentina, 3.430). Dias 27 a 29, às 21h. R$60 e R$30. 14 anos.

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Fátima, que é diretora da escola Pé no Palco, de Curitiba, está em cena ao lado do ator Pedro Bonacin.

Oe é uma homenagem de Eduardo Okamoto à sua origem japonesa, por meio da literatura de Kenzaburo Oe.

Em especial, o livro Jovens de um Novo Tempo, Despertai!, em que o escritor fala de tudo que gostaria de deixar como legado de vida e conhecimento ao filho com deficiência, pensando no dia em que não poderá mais estar ao lado do garoto.

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O espetáculo é um solo em que Okamoto explora influências da cultura japonesa na forma de se movimentar.

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Por exemplo, explora a posição típica da degustação de chá no Oriente, de joelhos em frente a uma esteira.

Entre outras pesquisas, o ator estudou a dança butô com Yoshito Ohno, filho da maior referência no assunto, Kazuo Ohno.