O príncipe William formou-se na sexta-feira (15) oficial do Exército, dando início à sua carreira militar e tentando deixar definitivamente no passado os dez anos de teorias da conspiração sobre a morte de sua mãe, a princesa Diana.
William, que é o segundo na linha de sucessão ao trono, depois de seu pai, o príncipe Charles, participou da cerimônia de formatura na academia militar de elite Sandhurst, famosa por sua pompa, diante de sua avó, a rainha Elizabeth.
"Este é um dia marcante ... que ficará para sempre em nossas lembranças", disse a monarca de 80 anos aos cadetes.
A cerimônia também contou com a presença da namorada de William, Kate Middleton, alimentando as especulações sobre os possíveis planos de casamento do príncipe, que está com 24 anos.
Foi a primeira vez que Middleton participou de um evento tão importante, junto com integrantes da Casa de Windsor. Ela vestia um sobretudo vermelho vivo.
A formatura acontece um dia depois de o inquérito policial britânico ter descartado a possibilidade de que sua mãe tenha sido vítima de uma trama. A princesa Diana e o namorado dela, Dodi al Fayed, morreram num acidente de carro dentro de um túnel em Paris, em 1997.
A morte de Diana deu origem a um sem-número de teorias da conspiração acusando espiões britânicos e até seu ex-marido, o príncipe Charles, de terem tramado o acidente.
William e Harry, seu irmão mais novo, disseram numa nota que estão "confiantes de que essas conclusões acabarão com a especulação" que cerca a morte da mãe.
Ao se formar na academia militar, William segue os passos do irmão mais novo. Harry formou-se oficial em abril.
William também vai pertencer à cavalaria e ao Regimento Real, assim como Harry.
Agora oficialmente segundo-tenente William de Gales, ele será treinado para se transformar em comandante de uma unidade blindada de reconhecimento, embora seja altamente improvável que ele algum dia vá efetivamente ao front.
Depois de um ano no Exército, ele vai fazer estágios na Força Aérea Real e na Marinha Real, num serviço de familiarização.
A família real britânica segue uma antiga tradição de servir às Forças Armadas. O tio de William, o príncipe Andrew, foi piloto de helicóptero na Guerra das Malvinas contra a Argentina, em 1982.