De olho na onda do "samba de raiz", Jair Rodrigues apostou no que sabe fazer melhor e acertou na mosca. Alma Negra possui uma consistência pouco percebida nos trabalhos recentes do gênero, graças à trajetória riquíssima de seu intérprete. Dono de um leque invejável de referências, acumuladas em mais de 40 anos de carreira, o artista esbanja segurança e maturidade (além de uma boa dose de intuição ) ao longo do CD.
A característica fundamental do registro, no entanto, é o equilíbrio entre o Jair "de sempre" e o "moderno". O primeiro conduz todo o trabalho, escolhendo o repertório e lhe emprestando sua experiência. Já o outro Jair, surgido nos últimos anos, aparece no estilo da produção, ao mesmo tempo simples e sofisticada. O resultado desse cruzamento é "samba levanta povão", como bem define o cantor, mas com um tratamento que pode agradar ao público mais elitizado. GGG1/2
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
Deixe sua opinião