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História

Sete anos de sucesso

Mesmo um otimista teria dificuldade em prever que uma peça poderia causar todo aquele burburinho na cidade. Ainda mais levando-se em conta que o espetáculo seria montado num espaço pouquíssimo conhecido, em meio a uma área residencial. Mas em pouco tempo, O Vampiro e a Polaquinha se transformaria em um dos espetáculos mais importantes da história do teatro paranaense. Todas as noites, de terça a domingo, havia sessões. As 70 cadeiras ficavam ocupadas. E o tempo não fazia o entusiasmo diminuir. Tanto que a peça permaneceu sete anos em cartaz – e até hoje é lembrada sempre que se fala na falta de público do teatro local.

Baseada em contos de Dalton Trevisan, a montagem era dirigida por Ademar Guerra, um ex-parceiro de Antunes Filho que viria a morrer pouco tempo depois. No elenco, nomes consagrados, como o de Lala Schneider, dividiam a cena com revelações, como a então desconhecida Guta Stresser, que fazia o papel da jovem prostituta do título.

Depois das temporadas no Novelas Curitibanas, a peça ainda passou pelo Mini-Guaíra, pelo Lala Schneider e por várias cidades do interior. E deu início a uma série de adaptações para o teatro da obra de Trevisan, que continua rendendo frutos.

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