O repertório de composições e parcerias do sambista João Nogueira (1941-2000) será revisitado em um tributo nesta sexta-feira (7) no Teatro Paiol, às 20 horas. O concerto “Julião Boêmio e Fábio Silva em homenagem a João Nogueira” vai apresentar os principais sucessos da carreira do compositor carioca em arranjos criados para o cavaco de Boêmio e a voz de Silva. Completam a banda Vinicius Chamorro (violão 7 cordas), Marcela Zanette (flautas), Fabinho Tam e Nego Joia (percussão).
Boêmio, um dos instrumentistas mais importantes do país, que já dividiu o palco com nomes consagrados como Nelson Sargento, Guilherme de Brito, Noite Ilustrada e Yamandu Costa, explica que a ideia para a homenagem surgiu a partir das rodas de samba que acontecem todas as terças-feiras no Bar do Ivan, tradicional reduto do samba no bairro Capão da Imbuia.
Noites animadas pelo grupo Boca do Mato, do qual Silva é vocalista, que tem repertório baseado no samba brasileiro da década de 1970 e cujo nome faz referência a uma canção do repertório de João Nogueira. “Ele é um dos maiores compositores da história do samba. Sua música sempre foi uma inspiração para mim”, afirma Boêmio.
Show
Teatro do Paiol (Pça. Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340. Dia 7 às 20h. R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada).
Segundo o musico, no show não vão faltar clássicos como “Clube do Samba” e “Samba Rubro Negro.” “Como é véspera dos dias dos pais, vamos fazer uma versão especial de “Espelho” e “Além do Espelho”, duas músicas dele que falam de paternidade”, avisa.
O roteiro da homenagem ainda inclui textos de apresentação das canções e histórias sobre a trajetória pessoal e profissional de João Nogueira organizadas pelo jornalista e radialista Sérgio Silva, pesquisador e apresentador de vários programas de música popular brasileira na rádio E-Paraná.
Clube do Samba
Um dos cantores e compositores mais populares do samba brasileiro na segunda metade do século 20, João Nogueira gravou vinte discos e compôs inúmeras canções de sucesso, sozinho ou com parceiros como Paulo César Pinheiro e Luiz Carlos da Vila. Em 1979, criou o Clube do Samba, núcleo de defesa da música brasileira que funcionou em sua própria casa e depois em um depósito na Barra da Tijuca, posteriormente transformado em casa de shows. O cantor morreu de infarto aos 59 anos e seu legado tem sido administrado pelo filho Diogo Nogueira.
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