Com 85% dos votos, o mineiro Alberto se despediu do BBB7. Mas ele não ficou surpreso com a eliminação. "Tenho uma fé muito grande. Me sinto muito íntimo de Deus. Eu vi a minha saída, sim. Por mais que tentasse mudar essa minha imagem, eu vi que ia sair", disse o ex-BBB. E ele sabe a razão da saída: "Sou um cara que fala muito. Sou igual ao peixe que morre pela boca."
O vascaíno de 30 anos ainda está meio perdido com o sucesso. Calmo, ele faz alguns planos para o futuro. "Vou continuar a vida. Voltar à normalidade. De repente faço um teste para a TV Globo. Tenho vontade. Eu fiz teatro. Sou encantado com a arte", declarou. De calça jeans e camisa azul, Alberto acendeu um cigarro e falou sobre a sua saída logo depois de encerrado o programa. Nos pés, botas. Mas na cabeça não poderia faltar o chapéu típico, que tem na sua aba a imagem de Nossa Senhora Aparecida, sua santa de devoção. "Tenho muita fé nela", disse Alberto, que usa também um crucifixo pendurado no peito. As aparências não enganam: seu hobby preferido é andar a cavalo.
A imagem de antipático ficou para trás. Do lado de fora da casa mais conhecida do Brasil, Alberto brincou e falou manso, assim de um jeito bem mineiro de ser. Nem a piada do apresentador Pedro Bial fez o ex-brother perder o humor. "O rala caubói foi brincadeira", falou sem rancor.
Na corrida pelo R$ 1 milhão, ele afirma que não era o único vilão da casa. "Vi uma certa arrogância no Alemão quando ele foi líder e acho que o Brasil não viu dessa forma", entregou.
Mesmo assim, esse filho de pai português e mãe mineira diz que tem completa noção de que não é bem visto pelo público. "Eu esperava porque assisti outros programas e sempre tinha um lado que talvez fosse bom e outro que talvez fosse ruim. Como eu era oposição ao Alemão e como ele foi várias vezes para o paredão e voltou, me senti mais preocupado de estar sendo visto como vilão."
Durante o programa, o moço foi mudando e, segundo os internautas que votaram para a sua saída, para pior. Alberto, no entanto, se defende. "Do início do programa até agora eu senti que mudei muito. Eu virei outra pessoa. Eu era brincalhão. Coisas aconteceram e foram me chateando. Se uma pessoa me contraria na vida normal, eu procuro me afastar dela e não desejo mal. Ali dentro, você acaba sendo obrigado a fazer alguma coisa contra aquilo. Quando indiquei a Íris, não foi por maldade e nem por não querer nada contra o relacionamento dos dois. Mas eu me senti ameaçado pelo trio. Aí comecei a jogar", revelou Alberto.
Sobre o polêmico pacto de sangue que fez no início do programa, ele fala que não há arrependimento. "Não me arrependi, mas só faria de novo aqui fora. Lá dentro não acho que tenha sido certo, não. Por incrível que pareça, eu e Felipe temos uma afinidade muito grande. É inacreditável, mas pela pressão de estar enclausurado, você se apega muito à pessoa."
Segundo ele, a amizade com Felipe vai continuar do lado de fora. "Não tenho dúvidas. Ele é como um irmão pra mim. Ele vai me ensinar a andar de skate e eu vou ensinar ele a escutar música sertaneja", brinca.
Sobre a brother Bruna, Alberto garante que as críticas à silhueta de Bruna, sua ex-namorada na casa, eram pura brincadeira. Num tom mais romântico, ele suspira: "Amo aquela menina de qualquer jeito. Eu amo cada curva dela." E completa: "O pedido de casamento era sério. A gente vai ter que conversar. Tenho vontade de ficar com ela aqui fora."
Caubói que se preza tem que estar preparado para enfrentar o bangue-bangue que pode vir por aí. "Espero que as pessoas tenham entendido que uma vez que a pessoa está sendo agredida, a tendência é revidar. A única pessoa na face da Terra que foi agredida e não revidou foi Jesus Cristo. E estou muito longe de chegar ao J dele", finalizou.
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