• Carregando...
“Alberto, o Menino Que Queria Voar”, usa sombras ao abordar Santos Dumont. | Roberto de Castro/Divulgação
“Alberto, o Menino Que Queria Voar”, usa sombras ao abordar Santos Dumont.| Foto: Roberto de Castro/Divulgação

Durante uma semana a cidade terá a oportunidade de conhecer várias técnicas do teatro de bonecos, em 22 espetáculos que entram em cartaz neste fim de semana.

A abertura da segunda edição do festival “Bonecos em Curitiba” será neste domingo (12) com um concerto da Orquestra Sinfônica no Guairão, às 10h30, animado por atores, cantores e palhaços.

A partir da tarde, e até o domingo seguinte, haverá apresentações envolvendo marionetes, fantoches, sombras, manipulação direta, teatro de objetos e máscaras, numa homenagem a essa prática milenar da arte.

Participam 20 companhias locais e duas de fora. A Anima Sonho, de Porto Alegre, investe há 31 anos no teatro com luvas, em que o ator “veste” o boneco. Em “Bonecrônicas” o grupo apresenta oito esquetes, baseadas em causos e piadas do cotidiano.

Agende-se

Confira a programação completa do festival

Leia a matéria completa

O show também traz quatro canções em que os atores fazem a manipulação direta dos bonecos. Os compositores escolhidos para a homenagem são Raul Seixas, o grupo Titãs e os gaúchos Berenice Azambuja e Renato Borghetti, bem no clima da trupe que surgiu da música.

Os irmãos gêmeos Ubiratan e Tiarajú Carlos Gomes (este último morto em 2005) faziam grupo musical com outros gaúchos antes de entrarem em contato com os bonecos. “Estávamos prontos, tínhamos ritmo e experiência de palco”, contou Ubiratan à Gazeta do Povo. “A gente tinha uma comunicação só com os olhos, conseguia improvisar”, relembra.

Já instalados na nova forma artística, o uso de luvas foi motivo de ampla pesquisa. Depois entrou a manipulação direta, em que os atores se vestem de preto para salientar os bonecos que trazem nas mãos.

Da prata da casa, o grupo Karagozwka é um dos mais antigos. Neste festival, eles reapresentam “Alberto, o Menino Que Queria Voar”, ficção sobre a infância de Santos Dumont. A técnica usada é a de sombras por trás e pela frente de uma tela translúcida.

“Não queremos contar tudo”, reclama o diretor Marcello Andrade dos Santos. Mas ele garante que há elementos-surpresa bem interessantes no espetáculo, que já representou o Brasil em Cuba e circulou por todas as regionais de Curitiba.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]