O diretor Rafael Camargo “ataca” novamente com sua estética da imobilidade em “Tempo de voo”, espetáculo que estreou nesta semana e fica até dia 24 em cartaz no Teatro José Maria Santos.
Dessa vez, ele encena sua obsessão pela solidão humana tomando como base poemas do mineiro Bartolomeu Campos de Queirós.
SERVIÇO
Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655 – Centro), (41) 3304-7982. 5ª a sáb. às 20h e dom. às 19h. Até 24/4. Duração: 70 minutos. Classificação indicativa: 14 anos.
Dos livros “Vermelho amargo”, “Indez”, “Ciganos”, “Ah...mar!” e “Elefante”, Camargo e o elenco tiraram retratos de infância que mesclaram com suas próprias memórias. Em cena, Marcio Juliano, Nena Inoue, Glaucia Domingos e Pedro Inoue criam quadros humanos num cenário composto por uma cama alta, uma mesa, uma máquina de costura e um sofá.
Apesar de valorizar a característica do imóvel, o diretor diz que nesta peça “há algo mais físico. Eles não estão tão deprimidos”, brinca.
O clima formado pelos figurinos, luzes e trilha sonora evoca uma ambientação cigana, tema recorrente na obra do poeta. “Ele dizia que era muito só e sonhava em ser roubado pelos ciganos, porque a gente só rouba o que ama”, conta Camargo.
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Teólogo pró-Lula sugere que igrejas agradeçam a Deus pelo “livramento do golpe”
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”