Para Cristóvão Tezza, a tradução se destaca em 2005: "Curitiba está sendo pródiga em boas traduções. Uma delas, ainda inédita, é Ulisses, de James Joyce, por esse tradutor extraordinário que é Caetano Waldrigues Galindo. Outro ótimo trabalho é Depois de Babel, de George Steiner, traduzido pelo lingüista Carlos Alberto Faraco. O livro, que tem como tema justamente a tradução, acaba de ser lançado pela editora da UFPR, em edição muito bem cuidada".

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Para Domingos Pellegrini, "O fato mais importante (de 2005) foi que Miguel Sanches Neto começou a receber a divulgação que merece. É um grande talento, e seu primeiro e magnífico romance, Chove sobre Minha Infância, foi ignorado pela crítica, o que foi compensado agora com a grande atenção dada a Um Amor Anarquista".

Na contramão, Rogério Pereira, editor do Rascunho, acredita que 2005 "foi um ano um tanto insosso para a literatura paranaense". "Desconfio muito de prêmios. Considero o fortalecimento da Travessa dos Editores algo relevante, pois conseguiu manter um bom número de lançamentos, inclusive de alguns autores de reconhecimento nacional." (IN)

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